Vivi em Vila Real

Luís Angel Valverde Araya
Vivo como qualquer outro cidadão, integro uma família e frequento a Escola, rotinas que fazem parte do meu dia-a-dia. Só que há uma grande diferença - desde setembro, tenho vivido em Portugal, eu que sou da Costa Rica. Decidi viver, neste país, uma experiência de intercâmbio, cujos objetivos principais eram aprender o Português e, numa perspetiva mais profunda, conhecer a sua cultura. A cidade de Vila Real foi onde vivi e fui aluno da Escola Secundária de São Pedro. Por uma razão simples, mas de certo modo complexa, a minha vida mudou radicalmente, pelo facto de ter de lidar com uma cultura e uma língua desconhecidas. Assim como acontece ao longo da vida, este tempo tem tido momentos ótimos e outros um pouco difíceis. É percetível o desafio que significa estar cá, começando por viver em casa de pessoas que não conhecia e, fora desse espaço, conviver com colegas totalmente diferentes. É gratificante ter chegado a esta cultura que, embora não igual, tem características semelhantes à sociedade costarriquenha, sendo uma mais valia para ultrapassar as barreiras ou o chamado “choque-cultural”. Além disso, a proximidade com a língua espanhola serviu para perceber e dominar o Português com maior facilidade. O facto de viver em Trás-os-Montes significou um grande desafio, principalmente pelo frio do inverno. Os meses frios foram motivo para querer voltar ao meu país, nunca tinha experimentado temperaturas tão baixas, nem dias tão escuros, como os que surgiram entre outubro e março. Será esse, verdadeiramente, o único desgosto que levo de Portugal, porque no âmbito da comida, dos costumes, e da paisagem tenho pouco a desejar.
Os portugueses são acolhedores e gostam de ajudar, aliás, alguns oferecem apoio antes de lhes ser pedido. Na vida quotidiana, estão sempre a correr e a avançar sem fazer uma pausa. Como acontece em qualquer sítio, a imersão social teve algumas dificuldades, no entanto, o carisma das pessoas que estiveram à minha volta permitiu uma integração agradável e satisfatória. É verdade que prefiro a culinária a que estava habituado, mas não posso negar que me delicio com os sabores da cozinha portuguesa. A primeira impressão surgiu perante a imensa variedade e oferta que existe de peixe, jamais tinha comido tanto na vida. A ideia pouco agradável que tinha sobre o bacalhau foi derrubada, ao provar os saborosos “Bacalhau à Brás” e “Bacalhau com Broa”. No Carnaval, conheci tanta comida gostosa, especialmente, a que se prepara com os enchidos transmontanos e o inesquecível azeite.
A arquitetura tradicional portuguesa ficará nas minhas memórias, para o resto da vida. Habituado a cidades e bairros de desenho recente, poucas vezes tinha visto fachadas que me agradassem, até chegar aqui. Não interessa se foi no Norte, no Sul ou no Centro, mesmo que tivesse sono, os meus olhos estiveram abertos e dispostos para apreciar e desfrutar da paisagem construída. As casas em pedra, as ruas e os caminhos com formas e variações esplêndidas, deram uma maior riqueza e uma grandeza à marca que Portugal deixa em mim.
Está quase na hora de partir deste belo país e da sua maravilhosa gente, não esquecerei cada momento vivido e cada pessoa importante que na minha vida se cruzou. Chegou a pior altura, fazer a mala, enquanto penso em voltar um dia.




O Broas

Tenho Direito a Não Ser Discriminado

Astrid Silva | 9.º F

Sou o único rapaz numa família que tem cinco raparigas (duas minhas irmãs e três primas) mais ou menos da minha idade. Quando éramos pequenos não me deixavam brincar com elas, sentia-me sempre muito sozinho e triste.

A minha Mãe sempre me obrigou a arrumar o meu quarto, mas ao meu irmão que é mais velho não obrigava e era ela que o limpava e arrumava. Soube sempre que era uma grande injustiça! Ainda hoje falo nisso.

Quando tinha cinco ou seis anos quis ter uma Hello Kitty (gosto muito de gatos), mas o meu Pai zangou-se e disse que “isso” era para as meninas e eu tinha que brincar com carros, andar de bicicleta e jogar à bola.

Sempre fui uma Maria-rapaz, gostava de futebol, de carros e de tudo o que era “pertença” dos rapazes. Ver, da janela, o meu irmão a jogar à bola com os amigos, na rua, sem que eu pudesse participar, gerava em mim uma revolta muito grande.

Num Natal, fomos às compras ao shopping, eu vi uma camisola muito bonita, cor-de-rosa e com flores pequeninas e gostei muito dela. Queria que ma comprassem e apesar de ter passado a tarde inteira a insistir, negaram sempre a minha vontade.
Nunca entendi porque é que as flores e as pintinhas são para as meninas e os rapazes só podem ter riscas e quadrados. Não é justo!
                                                                                                                                                                  
 O meu irmão escolheu os desportos que quis praticar: esgrima e equitação. Eu quis seguir os mesmos desportos, mas os meus pais disseram-me que não eram adequados para as raparigas e devia escolher desportos mais femininos, como, por exemplo, ballet ou ténis. Fiquei furiosa e senti-me discriminada.

Quando eu e a minha irmã discutimos, os meus pais defendem-na sempre a ela por ser menina, mas a verdade é que ela é que começa as discussões e quando os meus pais estão a passar-me os “sermões habituais”, ela, às escondidas, faz troça de mim. É muito má!


Alunos do 8.º A e do 8.º B




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O 8.º D e o Scratch


Na disciplina de TIC, os alunos do 8.º D, do 2.º semestre, desenvolveram  trabalhos de projeto no Scratch. O tema proposto foi "Funções", lecionado na disciplina de Matemática.
                          
Os resultados deste trabalho interdisciplinar são aqui apresentados:

Feito com Padlet
Professora de TIC, Lurdes Lopes, e Professora de Matemática, Márcia Eiras.

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O 8.º B e o Scratch

Partindo do tema "Funções", lecionado na disciplina de Matemática, os alunos do 8.º B, do 2.º semestre da disciplina de TIC, desenvolveram os seus trabalhos no  "Scratch".                             
Os resultados deste trabalho interdisciplinar são aqui apresentados:

Feito com Padlet

Professora de TIC, Lurdes Lopes, e Professora de Matemática, Paula Matias.



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O 8.º A programou com o Scratch


Os alunos do 2.º semestre, de TIC, do 8.º A, foram desafiados a criar projetos no “Scratch”. 
Este trabalho resultou de uma articulação com a disciplina de Matemática, no conteúdo programático “Funções”.

O trabalho produzido é aqui apresentado:

Feito com Padlet
Professora de TIC, Lurdes Lopes, e Professora de Matemática, Nélia Teixeira.

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O Broas 2018



O Broas  2018, ano da sua maioridade, (pois é, o jornal é oficialmente adulto!) está disponível para todos.

O jornal, sempre, atento aos ventos que sopram, aos temas atuais, escolheu, este ano, como tema aglutinador a "Igualdade de Direitos".
Neste mundo, cada vez mais difícil de "ler", é necessário informar, debater e refletir para que se construa um Mundo melhor, em que todos sejam respeitados e usufruam dos mesmos direitos.

Este jornal quer contribuir para  “abrir” mentalidades e um Mundo mais justo!

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Refresca e enriquece o teu verão com a leitura d’ O Broas!

Igualdade de Género...


Refletir e representar com imagens a Igualdade de Género foi um dos grandes desafios dos alunos de Aplicações Informáticas B, do 12,º ano. A pesquisa e a criatividade resultaram numa grande diversidade de trabalhos, que espelham diferentes formas de ver e sentir o tema.


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Reinventar a Arquitetura da Tua Cidade…

Na disciplina de Aplicações Informáticas B, do 12.º ano, os alunos reinventaram  edifícios da cidade de Vila Real. Procura identificar os monumentos que se fundiram nestas criações. Conseguiste?

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E tu, como reinventarias a arquitetura da tua cidade?



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O Meu Logótipo é Melhor que o Teu!


Redesenhar o logótipo da nossa Escola foi um dos desafios concretizados  na disciplina de Aplicações Informáticas B, do 12.º ano. 

De qual gostas mais?

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