Redes Sociais - Opinião do 11.º TGEI


         O tema seleccionado para o concurso de jornais escolares O Público na Escola para o presente ano lectivo é Redes Sociais. É um tema atraente e muito conhecido da maioria dos alunos. Todos os que quiserem participar, nas próximas edições do nosso jornal, devem trabalhar este tema da forma que considerem mais interessante e criativa. Podem ser trabalhos individuais ou colectivos.
Para formarmos uma primeira opinião, sobre o interesse dos alunos por este tema, interrogamos os dezasseis alunos do 11.º GEI - curso profissional de Gestão de Equipamentos Informáticos e recolhemos os seguintes dados:
- apenas três alunos não pertencem a nenhuma rede, mas já pertenceram;
- três alunos estão em três redes e dois alunos em duas redes;
- as redes sociais usadas são - Facebook - H5 - Twitter - Myspace e Badoo;
- todos consideram o Facebook a melhor rede social - tem jogos, um chat de conversação e permitir escolher a quem mostramos as nossas fotografias;
- a maioria só tem como “amigos” pessoas que conhecem;
- alguns têm amigos estrangeiros, um tem um amigo na Austrália;
- a maioria prefere estar na rede à noite e ao fim-de-semana e várias horas;
- as vantagens são os jogos, conhecer pessoas e saber as “novas” do Mundo;
- os perigos são a usurpação de identidade, a manipulação de fotografias e os ataques dos pedófilos e das redes de prostituição;
- nenhum aluno viu o filme A Rede Social.

Para assinalar o Dia de S. Martinho...

No dia de S. Martinho, os alunos do 7.º ano, no âmbito da disciplina de Língua Portuguesa,  quiseram envolver a comunidade escolar nesta comemoração ancestral. Distribuíram-se castanhas em “pacotinhos de jornal”, mediante a entrega e leitura de uma quadra popular alusiva ao Santo.
A relutância inicial, de alguns participantes quando eram confrontados com esta condição, depressa foi dissipada e descobriram que, afinal, até tinham “veia de poeta”.
Desta actividade, salienta-se a adesão e o entusiasmo dos alunos e dos outros elementos que compõem a comunidade educativa.

Carta à Excelentíssima Senhora Dona Escola S/3 S. Pedro

Carta à Excelentíssima Senhora Dona Escola S/3 S. Pedro

Excelentíssima Senhora Dona Escola S/3 S. Pedro, somos os alunos do 10.º G, alguns de nós conhecem Vossa Excelência desde o 7.º ano, outros estão aqui apenas desde o início do presente ano lectivo. Sabemos que Vossa Senhoria celebra este ano, dia 12 de Junho, 50 anos de existência. Aqui surge a primeira dúvida: se nasceu na véspera do dia de Santo António, porque tem o nome de S. Pedro? É curioso, no mínimo! Consultando a astrologia ficamos a saber que pertence ao signo de Gémeos, ou talvez não, o mundo da astrologia anda, ultimamente, baralhado com o aparecimento de um novo signo, o Serpentário!??!
O seu aspecto exterior é agradável e discreto, nele conjugam-se cores e materiais: cinzento do granito, branco das paredes, verde das árvores e da relva, interrompidos pelos inúmeros olhos-janelas que vêem e deixam ver. A escultura que lê, no meio do relvado, causa-nos alguma apreensão e angústia: há quantos anos está a “menina” a ler a mesma página do seu livro de pedra? Não estará cansada de estar sempre naquela posição? Apetece-nos convidá-la para ir passear connosco, ou pelo menos, ir assistir a uma aula. Era uma boa ideia! Não é uma escola vaidosa, como muitas, que ostentam escadórios mais ou menos elaborados, logo na entrada. A Senhora escolheu uma entrada sóbria, plana, acessível para todos.
No interior, as coisas são um pouco mais complicadas. O desgaste provocado pelo vaivém de milhares de pessoas que aqui estudaram e/ou trabalharam é visível, um pouco por todo o lado. O caruncho e seus familiares fizeram autênticos banquetes nos tacos de madeira do soalho de algumas salas. As janelas, cansadas de tanto abre e fecha, acusam exaustão; por vezes, fazem birras e recusam-se a fazer a vontade a quem as quer abrir ou fechar. Há dias de invernia, em que o aquecimento está doente, em que precisa de um cachecol e luvas e nós também. Se não for abuso gostaríamos de sugerir que se faça um bar maior e casas-de-banho em todos os pisos. Será pedir muito?
Sabemos que vai ser toda remoçada, o projecto arquitectónico é bonito. As operações a que vai ser submetida são muitas e variadas, vão da simples operação estética que lhe vai apagar as rugas do tempo e dar-lhe cara nova, a intervenções mais profundas e delicadas que vão trazer conforto e melhor funcionalidade. Alguns de nós não se importavam de ter umas cadeiras estofadas, nas salas de aula. Outros mais ambiciosos queriam que tivesse vista para o mar. Ingratos, não lhes chega o deslumbre do Marão e Alvão carregados de neve.
Esta carta já vai longa e Vossa Excelência é muito ocupada. Queremos desejar-lhe um feliz aniversário e aguardamos ansiosos o seu rejuvenescer. Continue a ser benevolente e generosa com todos os que a habitam. Muito obrigado!

Os alunos do 10.º G

Um conto de Natal

 Um Natal Inesquecível

Sara era uma menina muito tímida, mas simpática e amiga dos seus amigos, que eram muito poucos, pois ela vivia na rua.
         Já era quase Natal e ela não tinha nem onde nem com quem celebrar esta quadra festiva. Porém, algo de maravilhoso aconteceu.
         Na véspera de Natal, estava sentada num banco de jardim, tremendo de frio e a chorar, quando de repente lhe apareceu um jovem casal e lhe perguntou:
- Porque estás a chorar?
A menina respondeu baixinho e com medo:
- Porque vou passar o Natal na rua, com frio e sem comida…
O casal olhou-a tristemente e, com algum receio, perguntou:
- Então... tu não tens família?
- Não! - respondeu ela, com cara de quem sofre.
Nesse momento, o casal convidou-a para passar o Natal com eles em sua casa.
Aí, Sara sentiu-se tão acarinhada que parecia já fazer parte da família. Nesse dia, a menina também foi às compras com o casal e ficou muito contente por receber um lindo vestido e uns confortáveis sapatos, a condizer, para usar na noite de Natal.
Na tão esperada ceia, ela sentiu-se tão feliz que nem queria acreditar no que lhe estava a acontecer. À meia-noite, ainda mais surpreendida ficou quando lhe ofereceram mais presentes. Por fim, recebeu um que, embora não fosse grande em tamanho, foi o que mais lhe preencheu o coração:
- Sara, queres fazer parte desta família, tornando-te nossa filha adoptiva?
A menina ficou perplexa. Não lhe saíam as palavras da boca. O casal ainda ficou a pensar se teria errado ao fazer-lhe a proposta. Mas, de imediato e a chorar de alegria, ela soltou um grito, dizendo:
- Sim, é o que mais desejo na vida! Ter uma mãe… um pai… E vocês são os pais que eu sempre desejei ter!
Daí em diante, esta família viveu histórias inesquecíveis e dignas de serem contadas.
              
                       Texto - Ana Resende - 7.º D - Ilustração - Ana Correia - 7.º D

Lugares que eu gosto - O Palco

O Palco
         Há, na nossa escola, lugares bonitos e agradáveis. O meu sítio preferido é o palco que fica nas traseiras da escola. Lá, podemos fazer de conta que é um palco verdadeiro, que estamos num teatro, alguns representam, outros cantam, eu prefiro dançar, gostava de ter uma profissão ligada a esta área.
Quando temos tempo livre, o que é raro, é para lá que vamos. Cada um de nós faz aquilo que mais gosta do mundo do espectáculo. Por vezes, também conversamos e brincamos. Gostamos dele, sobretudo, nos dias de sol.
Quando chegamos e está ocupado ficamos desiludidos e sem saber para onde ir. Nos dias de chuva, também não é possível ali ficar, pois é a céu aberto, sem nenhum tipo de protecção.
                                                                                                     
Luís Reboredo - 8.º C

Lugares que eu gosto - Passerelle

 Passerelle
Agitação, barulho de fundo e envolvente (mistura de conversas, nomes que se chamam ou gritam, gargalhadas, por vezes, choros, passos que andam, passos que correm…) os intervalos numa escola são povoados por tudo isto. No Bar há um tropel de gente com fome ansiosa por saciar o estômago. Nos campos de jogos  bolas atiradas com mais ou menos genica pelos mais novos que, em seguida, correm atrás delas o que lhes traz ao rosto um  rubor carmesim. Nos cantos e recantos da Escola é difícil encontrar sossego, ou talvez não…
A Passerelle é um oásis de paz e calma no meio da confusão. Há sempre um banco que está vago e nos convida a sentar. É lugar mágico, casulo de tranquilidade. Lugar onde podemos respirar, pausadamente, trocar confidências, encontrarmos connosco e com os colegas de que mais gostamos, aqueles que na verdade nos conhecem e nos aceitam como somos. Lugar para olhar e vermos os outros, para ouvir e escutar. Todos procuramos lugares onde podemos aceder às pequenas/grandes alegrias e a um pouco de felicidade.
Entre os momentos/recordações agradáveis que vamos vivendo/guardando da nossa passagem por esta Escola, os intervalos na Passerelle são, sem dúvida, dos mais gratificantes e agradáveis.
Finalizamos com uma grande dúvida: haverá mais alguma escola, tirando as de moda, que possua uma passerelle? Não nos parece, esta Escola é única!
                                                            
Ana Olival e Diana Martins - 9.º A

Lugares que eu gosto - PNPR

PNPR

     
Gostamos de passar os intervalos juntas, somos alegres, umas mais extrovertidas, outras mais recatadas, formamos um grupo unido e divertido.

Nos intervalos, há um lugar da Escola da nossa predilecção que nós designamos por PNPR. Conseguem decifrar esta sigla? Não, pois não? Nós esclarecemos: é o lugar onde acontecem as coisas mais interessantes da Escola. Confusos? Vá lá, nos ajudamos: tem bancos ao sol (parece sempre Primavera neste sítio), permite sorridentes conversas sobre cantores, actores e rapazes em geral e em particular. Então, ainda nada? Não davam para detectives! Prosseguimos: são muitos os alunos que aqui se concentram nos intervalos para jogar, falar, desfilar, fotografar, ouvir música, ensaiar passos de dança e coreografias, catrapiscar com olhares à matador a pessoa por quem o coração bate mais depressa. O amor é lindo! Agora está fácil, facílimo. Ainda não adivinharam? Bom, vamos insistir: tem belas vistas e um ângulo de visão muito amplo. É bom para ver e ser visto. Já todos sabem qual é o lugar. Claro que é o campo de basquetebol!

Porquê PNPR? Nós acabamos com o mistério: significa Parque Natural de Preservação de Rapazes! Porquê este nome? Pela quantidade de rapazes que aqui se concentram nos intervalos. São mais eles que elas! Podem ter a certeza. Fomos nós que criámos esta designação para este espaço da Escola. Dele, temos todas, histórias e recordações divertidas. Ficará para sempre no nosso coração! Pela vida fora!

As meninas do 8.º B

Lugares que eu gosto - Entrada dos alunos

Entrada dos alunos

         Nós, os sete rapazes da Turma, entendemo-nos muito bem. Vimos cedo para a Escola para conviver antes das aulas e nos intervalos estamos juntos. Onde? Na parte exterior da entrada dos alunos. Pode parecer inacreditável, mas é um lugar tranquilo, tirando os momentos críticos de entrada e saída.
Temos espaço para as nossas brincadeiras e, como somos os únicos naquele sítio, sentimo-nos “senhores do lugar” , somos “reis daquele pequeno reino”.
Escolhemos, um dos coloridos painéis, como talismã e nos dias em que realizamos testes viramo-nos para ele e dizemos uma ladainha para nos dar sorte. Tem resultado. Reforça a nossa confiança no que estudamos. É pena que os painéis tenham desaparecido com a pintura que foi feita recentemente.
Este lugar, no Inverno, protege da chuva, do frio e no Verão protege do calor. É o local ideal para encontrarmos amigos ou colegas com os quais precisamos de falar ou combinar alguma coisa. Todos passam ali.
No início da tarde, algumas das raparigas da nossa turma, ficam a conversar connosco e a contar as últimas novidades.
O tempo que aqui passamos permite-nos conhecer bem estas paredes e, parece-nos, elas conhecem-nos, também.

                                                                                           Os rapazes do 8.º B

Conhecer a Escola e as Pessoas - Testemunho da D. Antónia

Maria Antónia Venâncio Guedes Matos
Natural de Santa Marta de Penaguião
Técnica Operacional nesta Escola há 15 anos
47 anos - Casada - 2 filhos.

 Em que ano começou a estudar nesta Escola?
Foi no ano de 1977, tinha eu 14 anos. Quando cheguei à Escola não conhecia ninguém. As turmas eram mistas, mas os espaços do recreio separados, rapazes e raparigas não estavam juntos nos intervalos.

Quantos anos estudou nesta Escola?
Estudei 8 anos. Comecei no 7.º ano, no 9.º ano “chumbei”, os três anos do ensino secundário e mais um num curso profissional de Administração.

Como era a relação entre os alunos e destes com os professores?
A relação com os colegas era boa, tinha o meu grupo de amigas com quem passava o intervalo. A relação entre professores e alunos era muito diferente da actual. Os professores estavam muito distantes dos alunos, nas aulas não podíamos falar, levantar dúvidas, dar a nossa opinião.

Há algum professor que recorde com mais simpatia?
Há sim, a professora Filomena Afonso, minha professora de História. Era muito humana, carinhosa, diferente da maioria dos professores. Interessava-se pelos nossos problemas, ouvia-nos, dava conselhos. Tinha sempre uma palavra de encorajamento e simpatia. Gostei sempre muito dela. Ainda bem que tive a felicidade de a ter como professora.
 
D. Antónia, na Escola, quando estudante

Conhecer a Escola e as Pessoas - Testemunho da Professora Helena

Testemunhos

         Neste ano de comemoração dos 50 anos da Escola S. Pedro, no actual edifício, é importante olhar para o futuro mas também pesquisar o passado e construir uma memória colectiva que possa abranger todos os que, de algum modo, participaram na vida desta Escola. Nessa procura de rostos, de nomes, de pessoas, surgiu-nos como incontornável uma das pessoas mais simpáticas e dinâmicas que povoam os nossos dias - Professora Helena Carvalho. Vamos descobrir porquê!
Helena Maria Pinto Carvalho - 46 anos - natural de Vila Real.
Licenciada, pela UTAD, em Ensino de Biologia e Geologia.
Professora de Ciências Naturais e Biologia e Geologia.
Coordenadora do 3.º ciclo do Ensino Básico.


 Em que ano e com que idade começou a estudar nesta Escola?
Comecei no ano lectivo 1977/78 com 12 anos no 7.º ano de escolaridade.

Quantos anos estudou nesta Escola?
Estudei 6 anos, do 7.º ao 12.º ano.
Professora Helena no 7.º ano
  Quais as recordações mais marcantes desse tempo?
O convívio com os colegas e as amigas que nessa altura fiz e cuja amizade se mantém. Também recordo a Festa das Broas, os espectáculos e bailes que se faziam no ginásio onde existia um grande palco.

Como era o relacionamento de alunos e professores?
A relação que existia com a maioria dos professores era de muito respeito, havendo mesmo, nalguns casos, medo e intimidação. Recordo as aulas de Matemática, já no 12.º ano, que quando a Professora solicitava algum aluno para ir ao quadro, quase todos baixavam a cabeça para não serem chamados.

Visita de estudo à Pedreira da Serra da Falperra...

Pedreira da Serra da Falperra


          No dia 29 de Outubro de 2010, nós, os alunos do 10.º C, juntamente com as professoras Cândida Ferreira e Maria João Nascimento e os estagiários de Biologia/Geologia, Nádia Machado e Rafael Rodrigues, tivemos uma aula de Geologia diferente das habituais – uma aula de campo - na Pedreira da Serra da Falperra. Partimos entusiasmados, cheios de grandes expectativas!
A saída da escola foi entre as 8 e as 9 horas, numa carrinha requisitada para a ocasião, que nos levou até à Serra da Falperra.
A viagem foi um pouco atribulada devido ao mau tempo e aos muitos buracos das estradas. O objectivo da visita era, principalmente, aprendermos como se fazia a exploração sustentada do granito amarelo real.
Os funcionários da Empresa e o Senhor Professor Doutor Luís Sousa, da UTAD, deram-nos informações/explicações que nos permitiram uma melhor compreensão do que observámos.  Atentos, fomos tirando apontamentos e fotografias.
Os capacetes emprestados pelos professores fizeram sucesso. Protegeram-nos de possíveis perigos e do mau tempo. Ficámos um pouco ridículos mas eram muito confortáveis e revelaram-se úteis. Toda a Turma gostou.
No fim da aula de campo, quando já nos encontrávamos prontos para preencher o relatório que nos ia ser dado pelos professores estagiários, a professora Cândida foi compreensiva e adiou o preenchimento desse mesmo relatório para a aula seguinte, pois embora preparados, estávamos encharcados! Claro que ficámos todos contentes e agradecidos pelo gesto, e na viagem de volta a Vila Real, estávamos tão animados que até tirámos fotos e cantámos.
Por mim, e acho que também por toda a nossa turma, esta aula de campo até à Serra da Falperra revelou-se muito interessante e útil para compreendermos melhor a matéria leccionada.
Juliana Gonçalves - 10.º C

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