Os alunos do 12.º ano não ficaram indiferentes a esta data, 30 de novembro, que assinala 85 anos sobre o desaparecimento do maior poeta do século XX, Fernando Pessoa.

Como disse Agostinho da Silva, "Fernando Pessoa fez da sua vida um poema."

 Desafiados quanto à importância da poesia deste genial poeta, os alunos responderam à questão:

Ler Fernando Pessoa é ... e o que se segue são as suas respostas e as suas visões sobre a poesia pessoana.

... Cooltural.

... pôr quanto somos em tudo o que fazemos…

... ver o mundo por vários olhos!

... entrar num labirinto espelhado!

... ir à procura do infinito!

... poder entrar na mente de quatro pessoas diferentes

... pensar em nós e em tudo.

... encontrar as nossas próprias contradições.

... “Viajar, perder países”

... intelectualizar as nossas próprias emoções.

... aprender a ser, a viver e a sentir.

... sonhar com a poesia e aprender a amá-la.

... ser feliz e ter consciência disso.

... sentir.

... entrar num mundo de vários "eus".

... um binómio entre genialidade e problematização e, por isso, não se consegue ficar indiferente.

... embarcar numa viagem atribulada, inquietante, filosófica, contudo, bastante gratificante.

... deixar-nos conquistar com os seus temas e processos inovadores, com a complexidade do "eu" ou a recorrência a várias dicotomias, como por exemplo sonho/realidade ou pensar/sentir.

... conhecer uma obra reflexiva, fragmentada, mas, acima de tudo, ÚNICA.

... embarcar numa experiência de clareza formal contrastante com a complexidade de conteúdos.

... conhecer uma tal plenitude que nos deixa, na maior parte das vezes, sem reação.

... conhecer um génio da literatura portuguesa cuja poesia nos resta apreciar e dar-lhe o devido valor.       

... a busca incessante do equilíbrio interior com o prazer do momento.

... refletir sobre a efemeridade da vida enquanto nos ensina a valorizar o momento.

... não ficar indiferente a este autor porque ao ler a arte que ele escreveu todos os leitores têm um comportamento por ele criticado: Pensam.

... darmos por nós a fazer perguntas e concluir que o melhor é deixar de pensar.

... refletir intensamente sobre nós e sobre tudo.

... ver o mundo com outros olhos, ir mais além, debruçarmo-nos sobre o verdadeiro propósito da vida e da nossa existência.

... um desafio que colocamos a nós mesmos!

... ler várias personalidades diferentes ao mesmo tempo, é refletir e valorizar o presente. 

... como conhecer um grupo de pessoas sem termos de sair de casa, é aprender a ler, a interpretar e a escrever.

... ganhar uma nova perspetiva de nós mesmos e do que nos rodeia. 

... aprender com a vida de um mestre, ter a janela aberta para que nos possamos inspirar com o mundo e as pessoas que nele habitam.

... a possibilidade de aprofundar o conhecimento da obra de um dos vultos mais conhecidos da literatura moderna a nível mundial. Uma honra para Portugal!

... prestar atenção à sua semelhança com o imortal Camões, na exaltação dos valores nacionais. 

... duvidar dos pressupostos que temos como totalmente garantidos, como a existência da realidade física, da metafisica, do sentido da vida e até a duvidar da nossa própria existência ,” talvez eu não seja senão o sonho de alguém que não existe”, “não sei se existo”^, “Quem me dirá quem sou?”

... percebermos que somos seres limitados, frágeis, vulneráveis, dependentes das condições da Natureza, escravos das circunstâncias externas, percebemos que conhecemos muito pouco, talvez nada. 

... estarmos prontos para a descoberta...

... inexplicável e transmite-nos um sentimento inigualável.

... único, é aprender a escrever e a sentir.

... ir ao fundo do baú e tentar descobrir quem? o quê? quando? E onde?... consigo ser FELIZ.

... refletir sobre a própria existência, sobre o nosso papel num mundo em que muitas das vezes vacilamos entre a razão e o sentimento e percebemos que nem sempre sabemos quem somos, o que fazemos e o que queremos…

... um retomar à infância perdida, mas cheia de saudades.

... entrar num mundo de poesia infinita!

... um retorno à inocência conduzido por palavras e sons marcantes na nossa memória.

Deixamos aqui também um repto: no dia que assinala a morte do Poeta, leiam os seus versos, sintam e pensem. O próprio Poeta escreveu: "Sentir? Sinta quem lê!"