Notícias de redes sociais - Síria autoriza YouTube e Facebook

A notícia que escolhemos está na página 4 do jornal Público de quinta-feira, dia 10 de Fevereiro de 2011. Nela é abordada a relação do poder político com as redes sociais.
         Nas democracias, os políticos utilizam as redes sociais para chegar mais perto dos cidadãos e transmitirem a sua mensagem com um cunho mais pessoal. Basta pensar no nosso Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, que esclarece/justifica os seus discursos e decisões no Facebook.
Nas ditaduras, os políticos não gostam das redes sociais e muitos proíbem-nas nos respectivos países. Temem o seu poder de denúncia das injustiças e atrocidades e a difusão das críticas dos opositores. O poder político pode dominar a maior parte dos mass media e proibir a liberdade de expressão. O controlo das redes sociais é mais complicado.
Na Síria, país que vive, neste momento, uma situação política muito complicada, as redes sociais não estavam disponíveis, eram proibidas. As pessoas, sobretudo jovens, recorriam a estratagemas, como servidores intermédios, para conseguir aceder-lhes e difundir imagens que provam a violência que se estabeleceu, para convocar manifestações e outras formas de luta.
A notícia refere que essa proibição acabou por decisão do presidente sírio, Bashar al-Assad, que está a reformar o país. Esta atitude pretende mostrar que a Síria não tem nada a esconder e, por isso, não receia as informações que possam ser veiculadas pelas redes sociais. Outro objectivo é mostrar que, neste país, há liberdade de expressão.
Interessante é, também, a notícia ao lado desta, que refere a criação de um grupo no Facebook intitulado Somos todos Khaled Said. O grande objectivo é dar a conhecer uma situação de grande violência sobre o jovem Khaled. Este egípcio de 28 anos foi espancado até à morte por dois polícias, que pensavam que ele tinha denunciado, através da Internet, a participação dos polícias no tráfico de droga. Na revolta contra Hosni Mubarak, as redes sociais tiveram um papel fundamental.
A política tem um aliado, ou opositor, nas redes sociais!


                                                                                       André Martins - Samuel Martins - 11.º TGEI

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