Ouvir os Nossos (Futuros) Economistas...

A crise gera debates, reflexões, propostas...O Broas decidiu ouvir os maiores especialistas da Escola: os melhores alunos de Economia. Perguntámos se concordavam com as medidas adotadas pelo Governo; quais as medidas que adotavam se fossem ministro da Economia/Finanças e qual a corrente económica preferida - intervencionismo ou neoliberalismo?

 Luana Cruz Correia 
15 anos - aluna de Economia do 10.º G

A medida governamental que levanta mais reservas, por ser excessiva e penalizadora para os consumidores e para a Economia, é a subida do IVA para 23%, sobretudo, na alimentação. A corroborar esta posição está o milionário norte-americano, Nick Hanauer, que numa conferência afirmou: Posso garantir que os ricos não criam empregos. O que produz mais emprego é o feedback entre consumidores e empresas. (…) Neste sentido, um consumidor da classe média pode criar muito mais emprego do que um capitalista como eu. Afirma, ainda, que a austeridade é criminosa. O Intervencionismo tem maior sensibilidade às questões sociais. É mais simpático.



 Miguel Cristino
16 anos - aluno de Economia do 11.º F

Palavras como dificuldade, crescimento lento ou recessão, sempre estiveram ligadas à economia portuguesa. Os obstáculos estruturais à prosperidade económica que todos almejam, são: o défice crónico da balança comercial e a fraca competitividade das empresas, devido à baixa qualificação dos recursos humanos, fraca produtividade e baixo investimento em ciência e tecnologia. A conjuntura de crise internacional, a corrupção existente na área económica, uma população demasiado iludida com o crédito fácil são outros problemas que vieram agravar os já existentes.
 A atual política de austeridade resulta da necessidade de corrigir o défice, é inevitável e uma consequência de erros cumulativos do passado.

O neoliberalismo do atual governo estimula a competitividade da economia, mas conduz à falência de muitas empresas e põe em causa o estado social.



Sandra Escaleira
17 anos - aluna de Economia do 12.º D

A palavra Crise designa um período de tempo em que existe uma rutura de equilíbrio. A origem da crise atual é difícil de definir. Ela resulta de múltiplos fatores que se foram sobrepondo no tempo. O impacto a nível europeu obriga a reavaliar as políticas governamentais optando por medidas neoliberais com a redução da intervenção do estado na economia e nas instituições financeiras. Portugal defronta uma crise económica com duas componentes: a estrutural, ligada à década perdida, e a conjuntural, ligada à atual crise. O governo português devia preocupar-se mais com a política educativa, fomentando a aprendizagem do empreendedorismo para, no futuro, os jovens terem capacidade de iniciativa e promoverem o crescimento e desenvolvimento económico do país.




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