Mostrar mensagens com a etiqueta Música. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Música. Mostrar todas as mensagens

The sea in songs

I used to be a sailorTracy Chapman
(Matters of the heart, 1992)
I used to be a sailor
Who sailed across the seas
But now I'm just an island
Since they took my boat away from me
Oh no 

I don't like being stationary
I like the rocky wavy motions of the sea
I sit and rot behind these padded walls
Hoping one day they'll fall
And set me free 

He wrote his epitaph
He wrote his eulogy
It said "I think that I can die now
For my true love won't come for me"
Oh no 

I don't like being stationary
I like the rocky wavy motions of the sea
I sit and rot behind these padded walls
Hoping one day they'll fall
And set me free 

I used to be a sailor
Who sailed across the seas
But now I'm just an island
Since they took my boat away from me
Oh no 

I don't like being stationary
I like the rocky wavy motions of the sea
I sit and rot behind these padded walls
Hoping one day they'll fall
And set me free 

Set me free
Set me free

Set me free



Octopus's Garden, The Beatles
 (Abbey Road, 1969)

I'd like to be under the sea
In an octopus's garden in the shade
He'd let us in, knows where we've been
In his octopus's garden in the shade

I'd ask my friends to come and see
An octopus's garden with me
I'd like to be under the sea
In an octopus's garden in the shade

We would be warm below the storm
In our little hideaway beneath the waves
Resting our head on the sea bed
In an octopus's garden near a cave

We would sing and dance around
Because we know we can't be found
I'd like to be under the sea
In an octopus's garden in the shade

We would shout and swim about
The coral that lies beneath the waves
(Lies beneath the ocean waves)
Oh what joy for every girl and boy
Knowing they're happy and they're safe
(Happy and they're safe)

We would be so happy you and me
No one there to tell us what to do
I'd like to be under the sea
In an octopus's garden with you
In an octopus's garden with you
In an octopus's garden with you



Message In A Bottle, The Police (Reggatta de Blanc, 1979)

Just a castaway
An island lost at sea
Another lonely day
With no one here but me
More loneliness
Than any man could bear
Rescue me before I fall into despair

I'll send an SOS to the world
I'll send an SOS to the world
I hope that someone gets my
Message in a bottle

A year has passed since I wrote my note
But I should have known this right from the start
Only hope can keep me together
Love can mend your life
But love can break your heart

I'll send an SOS to the world
I'll send an SOS to the world
I hope that someone gets my
Message in a bottle

Walked out this morning
Don't believe what I saw
A hundred billion bottles
Washed up on the shore
Seems I'm not alone at being alone
A hundred billion casatways
Looking for a home

I'll send an SOS to the world
I'll send an SOS to the world
I hope that someone gets my
Message in a bottle

Sending out an SOS


Ocean, The Cure (The 13th, 1996)

I don't think I'm any closer now
Than I was at fifteen
I still don't know what I really want
Or how I really feel
Sometimes I think I've seen too much
Sometimes nothing at all
And sometimes I think I just forgot
What I was looking for

But I still need to believe in you
I still need to know you'll never
Never give up
I believe in you
So how can you ever let
My hope turn to despair?
How can you ever stop
Telling me you care?

But I still need to believe in you
I still need to know you'll never
Never give up
I believe in you
So how can you ever let
My hope turn to despair?
Tell me you believe it too
Tell me that you care
How can you ever let
My hope turn to despair?
How can you ever stop
Pretending?


Grupo de Inglês




O Broas

RAP - Música marginal ou de intervenção?


O Rap (rhythm and poetry, ou seja, ritmo e poesia) é um dos pilares da Cultura Hip-hop, sendo os outros o “breakdance” e o “graffiti”.
Para muitos, o Hip-hop é a "CNN da periferia", a única forma de as pessoas que aí vivem denunciarem as dificuldades que enfrentam diariamente: discriminação, injustiça, droga, expressando, em simultâneo, aquilo que sentem: revolta, insatisfação...
O termo Hip-hop foi criado em meados de 1968 por Afrika Bambaataa inspirado em dois movimentos cíclicos: a cultura musical afro-americana e a forma de dançar popular na época, que era saltar (hop) movimentando os quadris (hip).
O Hip-hop foi-se propagando por todo o Mundo, no entanto, é visto como uma das culturas mais polémicas. Há mesmo quem se recuse a considerá-lo uma cultura.

Na nossa Escola, há dois alunos, pelo menos, que se assumem como “rappers” e são autores de várias poesias ritmadas. Sendo O Broas um jornal eclético foi descobrir e conhecer melhor os alunos e este tipo de escrita, música e cultura.

André Miguel Sapage Madeira Guerra Duarte (MC Hiper) - 16 anos
Aluno do 10.º ano Turma G - Humanidades
A minha ligação ao rap começou há mais de cinco anos quando ouvia bandas como: Sam the Kid - Da Weasel - Dealema… não pelas letras mas pelo ritmo. Mais tarde, tomei consciência de que a letra das canções expressava muito do que eu sentia em relação ao Mundo que me rodeava. Passei a valorizar as palavras e frases ritmadas e o seu significado tornou-se mais profundo. Expunham e retratavam problemas da vida e do planeta Terra.
Há cerca de dois anos comecei a escrever, a desabafar no papel o que me ia na alma. Aquilo que observava e considerava injusto, desumano, violento… convertia-o em poesia. Em dezembro de 2013, escrevi o primeiro texto rap sobre a Pobreza no Mundo e a Indiferença Humana. Gostei do meu trabalho e decidi mostrá-lo aos meus amigos mais próximos, aqueles que sempre me apoiaram.
No dia 13 de dezembro de 2013 dei mais um passo nesta vontade de fazer rap, publiquei no Facebook a minha música Abram os Olhos. Houve reações de surpresa por parte de vários conhecidos que não sabiam desta minha “vocação”. O som, reconheço que não tem a melhor qualidade, mas as palavras tenho a certeza que pessoas haverá que se reveem nelas.
No presente, continuo a escrever e quero fazê-lo pela vida fora. Tento em cada texto/poema escrever as minhas ”verdades” a minha “leitura” do Mundo. Fico feliz quando outros se identificam com as minhas palavras e mensagens.

De seguida,  apresenta-se a letra de Abram os Olhos. Leiam... e digam qualquer coisa.

Abram os Olhos

Passo na rua
Olho em redor
Ambiente medonho
Sofrimento e dor

Tristeza, pobreza
Que ninguém merece
O planeta azul
aos poucos escurece

Tristemente vive-se
Em grande solidão
Sempre mergulhados
na desilusão

Pessoas sem casa
Sem nada “pra” comer
Lutam todos os dias
Para sobreviver

Com frio e fome
Muito “pra” sofrer
Sem um pingo de amor
Para os aquecer

Expliquem-me o porquê
De tanta miséria
Os governantes que tomem
Uma atitude mais séria

Há muitos incompetentes
Dentro dos governos
Ou melhor, desgovernos
Que têm ordenados obscenos

É triste…
...ver esta “gentalha”
Governos que dizem ajudar
Mas não mexem uma palha

Tanta indiferença
No planeta da vida
É pena que a morte de alguns
Passe despercebida

 Crianças que sofrem
De desnutrição
Passam dias e semanas
Sem uma boa refeição

E mesmo assim
são vítimas do preconceito
a especialidade da sociedade
é o desrespeito

E tantas, tantas mortes
que o Mundo ignora
mas se é alguém conhecido
todo ele chora

Não percebo:
o ser humano é tão básico
ao ponto de ver morrer
e não achar trágico

A minha palavra de apoio
para toda esta gente
por mais difícil que seja 
Animem-se, sigam em frente

porque a justiça há de chegar
Não desanimem
mas até esse momento
continuem a lutar

Nesta sociedade
A hipocrisia reina
acreditam no falso
a verdade é que se queima

Tudo isto me enerva
porque eu não sou assim
este mundo é sádico
este mundo não é “pra” mim.


André Miguel (MC Hiper) - 10.º G
----------------
David Jonathan Dominguez Ramos - 17 anos
Aluno do 12.º ano Turma A – Ciências e Tecnologias
Sempre gostei muito de poesia e de ler. Os meus pais incentivaram, em mim e nos meus irmãos, desde muito cedo, o gosto pela leitura. No 1.º ciclo, em grande parte por causa do incentivo da minha Professora, surgiu a minha ligação à poesia, comecei a gostar de a ler e escrever.
Há cerca de 6 anos, comprei o meu primeiro CD de rap Curtain Call do Eminem e quando o ouvi, apesar de não ter percebido o conteúdo da letra, fiquei cativado pela batida.
Com o tempo, fui aprofundando os meus conhecimentos e comecei a ouvir rap português, onde encontrei as minhas maiores referências: Valete, Xeg, Sam the Kid, Mundo Segundo
Na minha opinião, acho que o rap pode ter diversas vertentes temáticas e a intervenção política e social é apenas uma delas.
O primeiro tema que escrevi foi Verdade Inconveniente, que é um relato sobre o que se passa no Mundo. Fui ganhando o hábito de escrever e já lancei, no total, 6 músicas, com temas bastante distintos.
 Não tenho um segredo ou uma poção para escrever. A inspiração surge daquilo que ouço, vejo, observo, ou de reflexões sobre temas que me despertam interesse. Antes de começar a escrever a letra, escrevo muitas palavras e expressões relacionadas com o tema e, a partir daí, construo a letra.
Já fiz dois espetáculos: um aqui na Escola, na Semana das Broas, e o outro na Escola Camilo Castelo Branco, numa atuação no Concurso de Talentos. Gostava de poder dedicar mais tempo ao rap, mas os estudos estão em primeiro lugar. Também dedico muito tempo ao futebol, outra paixão.
Em Agosto, irei para a Finlândia, durante seis meses, num programa de intercâmbio internacional. Com a minha família, viajo bastante para outros países. As viagens, estadias e convívio com outras culturas dão-me uma bagagem cultural bastante elevada, o que me permite ter conhecimento de ideias e ideais diferentes dos nossos e transportar isso para as músicas que escrevo. Apesar de ainda não saber o curso superior que quero tirar, sei que vou continuar a escrever e fazer rap. No início deste ano comecei a trabalhar no meu primeiro projeto, a “mixtape” Origem, que irá ter 7 músicas e será uma introspeção daquilo que são as minhas “origens” e as nossas “origens” como ser humanos.
Gostava ainda de esclarecer que sou uma pessoa com um gosto musical muito versátil, há muitos géneros musicais que me agradam, além do rap.

De seguida,  apresenta-se a letra de Verdade Inconveniente. Leiam... e digam qualquer coisa.

Verdade Inconveniente

Do bloco B para o resto do mundo
palavras traduzem um sentimento profundo
Violência, crime, corrupção capitalista
são apenas os conceitos “qu'abrem” esta longa lista
Guerras, fome e muita injustiça
políticos rezam sempre a mesma missa
Pirâmides sociais eternamente desequilibradas
o dinheiro só se multiplica nas classes abastadas
crianças são diariamente massacradas
e eu pergunto-me "Deus onde é q tavas?"
A pobreza tornou-se uma praga
ataca rapidamente e deixa-te logo sem nada
Os dias passam, vai aumentando o sofrimento
o planeta azul vai ficando cinzento

Poluição, desflorestação, espécies em extinção
Algum dia irá acabar esta treta?
Esperemos que termine antes do que o planeta
A terra não chora, vai guardando a mágoa
O que vamos beber, quando contaminarmos toda a água?
Multinacionais fazem quantidades monetárias bombásticas
enquanto milhões morrem de fome em África
Esses líderes mundiais, são animais, controlam televisões e jornais
Fazem cimeiras e reuniões de emergência
mas têm tanta ganância e tão pouca inteligência
Paciência, porque a crise é verdadeira
os culpados riem-se, a culpa morre solteira
São demasiadas verdades a serem ignoradas
quanto mais trabalhas, mais impostos pagas
É complicado, mas tenta ser diferente
contorna os obstáculos e continua em frente
Age, combate este ultraje
não ignores, a tua
podes mudar o Mundo se começares na tua rua.


David Ramos - 12.º A 


Acompanhe o trabalho do David:

Verdade Inconveniente |Ânimo |Espantalhos | Verdade | Prólogo

Assista à entrevista do David:

Web Rádio TV S. Pedro - Entrevistas e Reportagens

Powered by Blogger