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Ciclo de Cinema InclusivaMente

Lidar com a diferença pode ser um desafio, um incómodo, uma dificuldade… ou pode ser um passo em frente, uma descoberta sobre nós próprios e sobre os outros, um entendimento sobre o quanto podemos ser úteis ao contribuir para a realização e felicidade do outro, respeitando-o, ajudando-o, percorrendo, assim, um caminho comum de crescimento individual e coletivo. 




Para visualizar podem usar o link  "Cuerdas", Cortometraje completo - YouTube


A curta metragem “O Presente” já recebeu cerca de 80 prémios.





Para visualizar podem usar o link   O presente (The present) - Legendado em português. - YouTube


Agradecemos a colaboração da Equipa PES, da Professora Coordenadora de Cidadania e Desenvolvimento, Rosalina Sampaio, de todos os colegas que estão a trabalhar esta temática com as suas turmas, no 3º ciclo, em Cidadania e Desenvolvimento.

Ao mesmo tempo, na Biblioteca, têm estado disponíveis os filmes “Campeones”, de 2018; “Wonder – Extraordinário” (2017), “Para Sempre Alice”, de 2014, e “Amigos Improváveis”, de 2011. 


Campeões - Cinecartaz (publico.pt)





Obrigada às docentes da Equipa da Biblioteca: Teresa Morais, Ana Areias e Luísa Silva, bem como às professoras Beatriz Morais, Paula Cardoso, Cláudia Costa, Olinda Fontes e Eduarda Morais, por acompanharem as turmas na visualização e exploração de conteúdo de um destes filmes, na Biblioteca e/ou na sala de aula. 





Saudações inclusivas!   

              As docentes: Carmelina Dias e Florência Ramos




O Broas

Contestar também é um ato de Cidadania

O filme O Clube dos Poetas Mortos de Peter Weir conta a história de um grupo de jovens com um novo professor (Keating) que os ensina a ver e pensar por si mesmos e fala-lhes de um antigo clube: O Clube dos Poetas Mortos, onde, numa gruta, declamavam e refletiam sobre a poesia.
Inspirados, os jovens recriam o grupo. O professor ensina-lhes ainda a frase: Carpe Diem, isto é, aproveita o dia, pois não vives para sempre; podendo ser aplicada se nós não deixarmos as oportunidades passarem ao lado nem esperar que estas caiam do céu; devemos seguir os nossos sonhos e deixar a nossa marca no mundo.
Mais tarde, Neil segue o seu sonho de ser ator, sendo protagonista da peça de teatro “Sonho de uma Noite de Verão” de Shakespeare. No entanto, o pai, que o tinha proibido de fazer parte do Grupo de Teatro, não aceita este sonho. Assim, Neil acaba por se suicidar.
Podemos dizer que as aulas do novo professor eram importantes, pois este, em vez de dar simplesmente a matéria como qualquer outro professor, potenciava outras capacidades nos alunos, tais como: espírito de reflexão, aproveitamento máximo da vida...Exemplo disso é a 1.ª aula. Nesta, manda-os rasgar as páginas de um livro que explicava a poesia (algo que não pode ser explicado) de modo a que cada um dos alunos formasse a sua própria opinião em relação a esta. Outro exemplo é quando o professor mostra aos jovens fotografias dos antigos alunos da escola já falecidos, de forma a reforçar a expressão Carpem Diem e seus ideais. Nestas fotografias,
os jovens alunos pareciam imortais, cheios de vida e sonhos, mas, o certo é que haviam morrido e isso é o fim de todos nós.
No final, o professor é despedido por ter encorajado Neil a seguir os seus sonhos, pois, segundo os seus superiores hierárquicos, esta sua atitude motivou aquele trágico desfecho. Além disso, os pais dos alunos reagiram mal a esta nova forma de ensino, pois não a compreenderam, e, tal como a maioria dos professores daquela escola, queriam excelência, perfeição e que os seus filhos apreendessem apenas os conteúdos, pois já tinham a vida destes toda planeada.


José Rocha | 8.º B



O Broas

Vi, Gostei e Recomendo - Os Miseráveis...




Os Miseráveis, romance dramático, situado no contexto histórico do pós Revolução Francesa, tem como autor Victor Hugo, escritor francês, também ele visitado pela tragédia. Foi publicado pela primeira vez em 1862. Ao longo dos seus 150 anos de existência foi diversas vezes adaptado ao cinema. A primeira versão cinematográfica desta obra ocorreu ainda no século XIX, no tempo do cinema mudo. Atualmente está em exibição, nos cinemas portugueses e um pouco por todo o Mundo, a mais recente versão cinematográfica, da responsabilidade de Tom Hooper. Este realizador resolveu adaptar ao cinema o musical de Schonberg que, desde 1985, é representado em Londres. Cerca de 60 milhões de pessoas, no Mundo inteiro, já viram este musical. Os papéis dos protagonistas principais foram entregues a atores conhecidos que, neste filme, enfrentam o desafio de cantar. É surpreendente! O trágico e bom Jean Valjean  é desempenhado por Hugh Jackman. A desesperada e infeliz Fantine é Anna Hathaway. O terrível e persistente inspetor Javert é, nada mais nada menos, que Russell Crowe. É a voz menos conseguida, mas não está mal.
A música é extraordinária, mas a canção que mais nos tocou é a canção que Fantine canta para a sua filha, Cosette, e que esta, mais tarde, vai cantar enquanto faz as limpezas. Faz verter umas lágrimas.
A primeira sequência do filme, aquela em que os prisioneiros, à força de braços, resgatam um barco enorme representa, de forma impressionante,  um esforço sobre-humano. A raiva e a revolta  transparecem nos seus olhares e no canto que entoam.
As cenas da barricada e a figura do corajoso Gravoche são, também, inesquecíveis.
O filme mostra as injustiças sociais da França do século XIX e faz um retrato preciso da pobreza e da injustiça a que os desfavorecidos eram sujeitos. A história é dramática, mas tem momentos de humor que provocam risos e gargalhadas.
As três horas de cinema, que o filme comporta, passam depressa e não há momentos monótonos, pelo contrário, ficamos tristes quando chega ao fim.
Os Miseráveis é, sem dúvida, um grande filme que recomendamos a toda a gente. Façam como nós: vão ao cinema com os vossos amigos.

E, como diz o cartaz:

Lute - Sonhe - Espere - Ame


Carolina Nicolau - Inês Barros - Mafalda Carvalho - 9º A

Vi, Gostei e Recomendo - Vicky Cristina Barcelona...


Vicky Cristina Barcelona é um filme de Woody Allen que foca temas ligados à sexualidade: bissexualidade e homossexualidade feminina e, implícito, promiscuidade sexual. Ninguém ficou incomodado/escandalizado, mas algumas cenas provocaram um ligeiro desconforto. Uma coisa é sabermos que existe, outra é termos imagens diante de nós. Alguns alunos já se depararam, no quotidiano, com cenas do teor do filme e afirmaram que não ficaram incomodados. Os rapazes, dois apenas, afirmaram  não ter apreciado a lentidão com que a história se desenrola. O filme torna-se algo monótono e difícil de visualizar para quem está habituado aos filmes de ação by Hollywood. Para alguns tudo deve ser fast.

Todos adoraram os atores: o agora casal Javier Bardem e Penélope Cruz e a bela Scarlet Johansson.



Alunos de Inglês do 11.º G


Vi, Gostei e Recomendo - Acusados...


O filme Acusados conta uma história de violação coletiva,  nos anos 80 do século XX, num bar, nos EUA. Sarah Tobias é uma rapariga de aspeto frágil, vestida de modo provocante e, algo embriagada, que começa a dançar de forma sensual e apelativa num bar. Um dos homens presentes aproxima-se e, quase sem ela se aperceber, empurra-a para cima da mesa de paintball e viola-a perante uma assistência masculina que incentiva e aplaude o crime. Outros se seguem.

Durante o julgamento, a credibilidade e estatuto de vítima são postos em causa. O modo como estava vestida, a sua condição social e o estar alcoolizada num bar  rodeada de homens, foram argumentos usados pela  defesa para conseguir a absolvição dos violadores.

O filme levanta questões pertinentes sobre o modo como a justiça lidava/lida com os crimes sexuais. O processo judicial é longo e doloroso para a vítima e, no final, os criminosos não são punidos. Ao sofrimento físico e humilhante junta-se uma fria e sarcástica incompreensão e injustiça dos que administram a lei. Uma mulher não se pode vestir de forma mais ousada? Está a incentivar os atos de assédio sexual ou de violação? Quando uma mulher diz Não é Não que quer dizer. Ponto final! Não digam que disse Não, mas queria dizer Sim.

O tema do filme foi debatido na turma e, surpresa, surpresa, não foram os rapazes  que manifestaram posições mais controversas. É necessário educar, homens e mulheres. É (pre)conceito os homens pensarem que as mulheres se vestem de modo sensual para os provocar. As pessoas vestem-se, em primeiro lugar, para agradarem a elas mesmas!


 Alunos de Filosofia A  do 12.º E


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