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Ninguém será submetido... a tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes

A sensibilização para o RESPEITO dos DIREITOS deve ser contínua e estar presente no percurso escolar de todos os alunos.

Os alunos do 7.º ano, em Cidadania e Desenvolvimento, trabalharam o domínio Direitos Humanos. Em articulação com a disciplina de TIC e com a Biblioteca Escolar, analisaram e conheceram a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Os conhecimentos adquiridos foram a base para a elaboração, em grupo, de trabalhos criativos e apelativos.

A mensagem que transmitem é a do RESPEITO dos DIREITOS por TODOS.

 







O Broas

A UTAD TV na Escola S/3 S. Pedro...

A Escola S/3 S. Pedro aceitou o desafio lançado pela UTAD TV, que se propôs fazer uma reportagem sobre as atividades e os projetos desenvolvidos.
Durante a manhã, do dia 14 de maio, o Professor João Simão apresentou a UTAD TV e deu uma formação “condensada” de jornalismo televisivo aos alunos das turmas A e B do 12.º ano, que depois integraram as equipas de reportagem e desempenharam as diferentes tarefas da profissão de jornalista.
Realizaram-se entrevistas aos professores responsáveis e a alunos intervenientes nos projetos/temas selecionados, sendo eles:
Comunidade de Aprendizagem e Desenvolvimento Profissional da Escola S/3 S. Pedro - O Professor faz a Diferença - Festa das Broas - Jornalismo na Escola S/3 S. Pedro - jornal O Broas e Projeto Web Rádio TV S. Pedro e Desafios colocados à Escola a partir do Exterior (englobou o Parlamento dos Jovens e Euroscola, as Olimpíadas Europeias da Ciência - EUSO 2014 e o Jogo Avanço do 3.º ciclo e Concurso Inventa o teu Jogo, ambos integrados no 10.º Campeonato de Jogos Matemáticos).

De tarde, decorreram as entrevistas ao Diretor da Escola, ao representante da Associação de Pais e Encarregados de Educação, ao Presidente da Associação de Estudantes, à Presidente do Conselho Geral e à Professora-coordenadora da Comunidade de Aprendizagem e Desenvolvimento Profissional da Escola S/3 S. Pedro - O Professor faz a Diferença. Esta reportagem integrou o jornal universitário, transmitido em direto, a partir da Escola, às 16 horas. Todos os que não tiveram oportunidade de ouvir/ver esta reportagem, poderão fazê-lo consultando a página da UTAD TV (Jornal universitário de 14 de maio de 2014).

Testemunhos de alunos participantes:

A presença da UTAD TVna nossa Escola, trouxe-nos grandes conhecimentos sobre o jornalismo televisivo. Aprendemos técnicas de enquadramento e iluminação, de gravações de voz-off, de captação de imagens, de realização de reportagens e entrevistas e todos os passos de um jornal em direto. O ambiente foi sempre muito dinâmico e cooperativo e o profissionalismo do grupo da UTAD TV foi mais que evidente.



Adorámos participar e observar o “Mundo” por trás das câmaras. Foi uma experiência única e gratificante que nos abriu novos horizontes e perspetivas para o futuro!
Obrigado UTAD TV! Obrigado Professora Lurdes Lopes!

Alunos do 12.º A e 12.º B



Um Outro Olhar...

Perspetivas de Portugal:


 Ana Cristina Ribeiro Gonçalves de Oliveira 
41 anos de idade - naturalidade Trevoux (perto de Lyon) - França - nacionalidade - francesa 
Vive em Portugal há 21 anos
Mãe e encarregada de educação das alunas Diana Oliveira   do 7º D e Cláudia Oliveira do 9º A
A decisão de vir viver para Portugal, em primeiro lugar, não foi minha, foi uma decisão do meu pai, devido a uma doença. Eu só vinha nas férias. Apaixonei-me por um português que não gostou de viver em França e vim viver definitivamente para Portugal.
De França gostava da grande variedade de povos: árabes, judeus, espanhóis… tenho um carinho especial pelo país onde nasci e passei a minha infância e adolescência. Portugal é o país onde, por amor, decidi viver e constituir família. Gosto da cultura, paisagens, gastronomia e, sobretudo, das pessoas. Os Portugueses são simpáticos, têm sentido de humor. Não pensam apenas no trabalho e na casa, mas também na afetividade. No momento atual são obrigados a pensar mais nos encargos e a fazerem mais contas. Comparando os dois países, considero que em França, enquanto lá vivia, o nível de vida era superior, os salários eram mais altos, assim como os subsídios e apoios sociais, como o abono de família. Agora, nem Portugal nem a França estão bem, mas os salários continuam mais altos em França. Voilá!

Yelena Milashevych
45 anos de idade - naturalidade Smolensk (Rússia) - nacionalidade ucraniana
Vive em Portugal há 12 anos - licenciatura em Engenharia Alimentar
Mãe e Encarregada de Educação da aluna Polina Milashevych do 9º F
Vim para Portugal porque o meu marido emigrou para cá. Preferia, por motivos afetivos, tenho lá grande parte da minha família, viver na Rússia. Os Portugueses são simpáticos, amigáveis, fanáticos por futebol, apaixonados pela sua gastronomia.
Em Portugal gosto sobretudo das paisagens naturais, mas também aprecio a arquitetura e o artesanato. É um país muito belo.
Falando do momento atual do país, penso que o nível de vida na Rússia é melhor que em Portugal, mas se compararmos com a Ucrânia, Portugal está melhor. O problema maior de Portugal é o défice, que é muito elevado. Não tenho uma visão positiva da recuperação económica e financeira do país. Penso que as dificuldades se vão arrastar pelos próximos cinco anos, pelo menos.


António José Assunção Lourenço
14 anos - naturalidade Zurique - cantão de Turgan - Suíça
Reside em Portugal desde os 9 anos de idade
Conhecia Portugal de passar cá as férias, os meus pais eram emigrantes na Suíça. O sistema de ensino é muito diferente, há menos alunos por turma, só há aulas de segunda a quinta-feira. Às sextas-feiras não há aulas, mas atividades, por exemplo: aprender a cozinhar - educação física - aprender música - fazer trabalhos manuais… A escola lá é mais complicada e difícil, tinha aulas de manhã e de tarde e a língua do cantão onde vivia era o alemão. Gosto mais de falar português, é mais fácil e agradável. A gastronomia suíça é à base de salsichas, eu gostava, até tenho saudades, mas as nossas francesinhas são melhores. Eles têm bons chocolates, mas são muito caros. Os bolos da pastelaria portuguesa são mais saborosos e baratos. Gosto de viver cá, mas gostava de ir visitar a cidade onde cresci. Nunca mais voltei. Já vivo em Portugal há cinco anos.


Thaissa da Silva
16 anos - naturalidade Rialma - Estado de Goiás - Centro-Oeste do Brasil
Reside em Portugal desde fevereiro de 2010
Antes de vir para cá, não sabia praticamente nada de Portugal. Não gosto do frio, no Brasil faz sempre calor.
Os estudos aqui são mais exigentes e eu tenho muitas dificuldades em entender o que é ensinado.
Sei que aqui se vive melhor. Só em Portugal, a minha mãe conseguiu comprar o nosso primeiro computador.
Gosto dos meus amigos, de sair com eles e andar pelas ruas ou, no verão, ir às piscinas.
Ter vindo para Portugal permitiu que eu andasse, pela primeira vez, de avião, conhecesse Goiana, uma cidade grande do meu Estado e, outra ainda maior, a capital política do meu país, Brasília. Gostei de conhecer o Palácio do Planalto e a Catedral Metropolitana que foram criados por um grande arquiteto brasileiro, conhecido a nível mundial, Oscar Niemeyer, que morreu, recentemente, com quase 105 anos de idade. 
Em Portugal já conheci várias cidades, Mirandela e Porto foram as que mais gostei. Foi aqui que fui pela primeira vez à praia, em Aveiro. No Brasil vivia no interior, não tinha praia.
Gosto de Portugal, mas gostava de voltar para o Brasil. Tenho muitas saudades do meu pai adotivo que continua a viver perto da cidade onde eu cresci.
O meu irmão quer ficar cá, a minha mãe está indecisa, eu queria regressar à minha cidade, ao meu país, lá longe, no Atlântico sul.

Euroscola...



Esta é uma Europa que merece ser amada, já que amar a Europa é o nosso futuro!
Martin Schulz - Presidente do Parlamento Europeu


O concurso Euroscola é organizado, a nível nacional, pela IPDJ - IP e pelo Gabinete do Parlamento Europeu em Portugal, com a participação da Assembleia da República. Todos os anos há temas novos e os alunos têm que apresentar um trabalho escrito e defendê-lo, oralmente, na Assembleia da República. No final, são apuradas as escolas que vão participar numa das sessões que se realizam no edifício do Parlamento Europeu, em Estrasburgo - França. Para este ano, a nossa Escola, foi apurada. Um grupo de 24 alunos, acompanhados pelos professores Pedro Areias e Alexandre Breda, nos dias 14 e 15 de fevereiro, integraram a sessão que juntou 450 jovens oriundos da Alemanha, Áustria, Bulgária, Chipre, Eslovénia, Espanha, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Lituânia, Malta, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Roménia e  Suécia. 



O Presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, no discurso de boas-vindas, focou os principais objetivos do projeto - familiarizar os jovens com o funcionamento das instituições europeias - consciencializá-los para a sua condição de cidadãos europeus e a sua intervenção na organização futura da Europa - oferecer-lhes uma tribuna onde possam exprimir as opiniões pessoais e valorizar o seu envolvimento no projeto europeu. Este órgão engloba 754 eurodeputados oriundos dos 27 países membros. A representação de cada país depende da sua população total, podendo variar entre 6 e os 99 deputados. A Alemanha é o país que tem maior representatividade. Os deputados dividem-se de acordo com o seu partido (há 7 diferentes) e integram-se em comissões, os do mesmo país nunca se sentam juntos. 

Iniciados os trabalhos, um aluno de cada escola apresentou o seu país e o estabelecimento de ensino. Eu, Inês Rento, tive a responsabilidade dessa missão. Foquei os aspetos nacionais mais interessantes, como o facto de Portugal ser o berço de Luís de Camões, Fernando Pessoa, Cristiano Ronaldo e ser o  país do vinho do Porto, da região do Douro. A sessão de perguntas e respostas levou à interação entre os alunos e os eurodeputados presentes. Debateu-se a importância da UE, o crescimento demográfico e a crise financeira, e afirmou-se a ideia de que, apesar das dificuldades atuais, devemos ter orgulho em pertencer à UE e conhecer as suas grandes vantagens. O Eurogame, questionário sobre a UE, fez-nos pensar muito.
De tarde, os alunos foram divididos em seis grupos, juntando-se os que, nas  suas escolas, tinham trabalhado o mesmo tema. As temáticas em debate eram: Ambiente e energias renováveis; Liberdade de informação e cultura da cidadania; 2013 - Ano Europeu dos Cidadãos; Futuro da Europa; Política Agrícola e Migrações e Integração. Os problemas em questão eram: Como favorecer um desenvolvimento sustentável?; Quais as vantagens e problemas do desenvolvimento das TIC?; Como conciliar a diversidade?; Quais as regras a respeitar quanto aos fluxos migratórios?... As conclusões foram apresentadas, votadas, aprovadas, ou não, em Plenário. Surgiram ideias interessantes, como por exemplo: aplicar taxas sobre os equipamentos eletrónicos antigos porque consomem mais energia; proibir a produção de alimentos geneticamente modificados para garantir a segurança alimentar…
Foi uma experiência única e extraordinária, permitiu-nos perceber melhor como funciona a democracia europeia, conviver com pessoas novas e muito (?!!) diferentes. Foi muito bom!
No dia seguinte, fomos conhecer a cidade, que, coberta de neve, estava linda!


Carolina Novo - 12 G e Inês Rento - 12.º C

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