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Co (vídeos)


O mundo “parou” por causa do Coronavírus!



Vídeos dos alunos: Clica aqui 

Nas escolas, as aulas presenciais ficaram suspensas, professores e alunos tiveram que se adaptar ao ensino à distância.

As tecnologias de comunicação e informação “salvaram-nos” do isolamento, embora não tenha havido igualdade ao seu acesso.

A atualidade  e a presença ameaçadora da Covid-19 levaram a estagiária de Informática a desenvolver com os alunos das turmas do 8.º A e do 8.º G vídeos, utilizando a aplicação “Biteable” (https://biteable.com/). O trabalho decorreu no período de confinamento na disciplina de TIC. Esta “aventura” à distância foi mais complexa, mas dela resultaram produtos finais, dos quais recortamos as mensagens mais pertinentes que aqui expomos.

Os vídeos podem ser visualizados em: https://padlet.com/claraarraia/Covid19.

 

Parabéns aos nossos alunos!

 

Clara Arraia | Estagiária de Informática

 


O Broas

Adaptar e Preservar

Sou mãe e encarregada de educação de dois alunos que frequentam a Escola Secundária São Pedro. A minha filha está no 10.º ano e o meu filho no 11.º ano.


A suspensão das aulas presenciais não trouxe problemas à nossa vida familiar. Os meus filhos sabem, desde sempre que há regras a respeitar, por exemplo, só podem ver televisão depois de estudarem. Para evitar o excesso de horas nas redes sociais e à frente da TV, comprei-lhes livros que leram. Outra atividade que promovi foi o aprenderem a cozinhar e devo dizer que fizeram grandes progressos, já se responsabilizam por algumas refeições para toda a família. Apercebi-me, até porque tenho formação para a docência, do acréscimo de trabalho e da dedicação dos professores. Não foi fácil a adaptação ao E@D.

Quando, a 18 de maio, os alunos do 11.º e 12.º anos regressaram às aulas presenciais não tive receio pelo facto de o meu filho, alunos do 11.º ano, ter voltado à Escola. Informei-me, junto de amigos profissionais na área da saúde, sobre os possíveis riscos e a forma de os contornar. Senti-me confiante com as informações que me deram. O meu filho gostou do regresso à Escola, estava saturado das aulas síncronas que, segundo ele, são mais cansativas e tornam a concentração mais difícil.

O ME tendo em conta a gravidade da situação de saúde pública devia ter dado mais esclarecimentos sobre os exames que se aproximam. O meu filho está motivado para fazer o exame de Física e Química, aliás, durante o confinamento estudou a matéria do 10.º ano. O facto de a minha formação académica ser nessas áreas contribuirá, penso eu, para que sinta mais segurança pois posso orientar o seu estudo.

Tenho alguma apreensão sobre as possíveis mudanças que os exames possam ter.

 Carla Pinto | Mãe e Encarregada de Educação

 

O Broas

A Escola durante o Coronavírus

  O que mudou? O que ficou? O que retiro?


A pandemia revirou este ano letivo e alterou os nossos planos para o futuro.

Durante a quarentena, todos os dias, ouvíamos notícias sobre a situação do nosso e de outros países do Mundo. Notícias horríveis e que nos deixavam assustados em relação ao que nos esperava.

Conforme passava o tempo e a questão de pandemia ia permitindo, os primeiros dias de escola aproximavam-se. O período de quarentena foi muito difícil porque, além de nunca estarmos à espera, tivemos de mudar muitos dos nossos hábitos e de nos “esconder” dentro das nossas casas durante muitos dias, por isso, ansiávamos voltar a vermo-nos uns aos outros mas sempre com algum receio, porque o vírus não parou e continua a afetar e a matar muitas pessoas, não só em Portugal, mas no resto do planeta.

O melhor de voltar foi ver os meus colegas e amigos que tinha deixado para trás há 7 semanas, dos quais já tinha saudades e faziam parte do meu dia a dia, logo, vê-los significaria um progresso na caminhada para recuperar a minha vida normal.

O mais difícil deste regresso à Escola foram as novas regras a seguir porque nos impedem (apesar de ser para o nosso bem) de estarmos juntos e de poder voltar ao normal ou, pelo menos, à rotina pré-COVID. Mas nem tudo é mau. A nossa carga horária ficou muito menor, facilitando os estudos e a aprendizagem.

O conforto foi, talvez, a maior mudança quando falamos de diferenças entre as aulas síncronas e as aulas presenciais. Em casa, estávamos mais “protegidos” e à vontade, mas era um pouco estranho ter esse tipo de contacto com os professores.

As aulas pré-COVID eram, por vezes, cansativas e longas.

Acho que as aulas presenciais atuais são boas e fornecem uma fonte de alívio, no sentido em que já não estamos tão pressionados e stressados.

Os exames são muito intimidantes, mas estamos preparados e vamos conseguir passar para a próxima fase e aceitaremos os desafios que se impuserem.

 

João Carvalho | 12.º F

 

O Broas

Uma página da História que mudou as nossas vidas…

Quem diria que a ficção se tornaria realidade? Que um simples vírus mudaria a vida da Humanidade em todo o planeta?


Num fim de semana, após o anúncio do governo de encerrar as escolas, no dia 13 de março, tivemos de nos adaptar à nova realidade, a que se chama E@D. Ao entrar no novo mundo tecnológico, apercebi-me que ia ter um longo caminho pela frente no que ao domínio básico das novas tecnologias dizia respeito. Senti a necessidade de me adaptar a novas metodologias de ensino associadas ao uso de ferramentas, que adquiria ao longo de muitas horas de formação facultadas pelas grandes editoras portuguesas e espanholas, grupos de professores da Escola e fora dela que transmitiam os seus conhecimentos de forma benévola. Assim sendo, também entrei nessa vaga de transmissão de conhecimentos, nomeadamente, na ferramenta Zoom, que desconhecia antes desta pandemia. Foi um desafio poder encaminhar os meus colegas até à luz ao fundo do túnel e sentir a sua gratidão. Naquele momento, consolidei a perceção de que apoiar o “outro” era imprescindível na minha vida.

No entanto, para além da esfera profissional, a pessoal exigia de mim a minha presença e aconchego às minhas duas meninas, de 8 e 10 anos, que necessitavam de carinho e acompanhamento. Foram momentos duros, diria 15 dias de transição que foram muito árduos, para poder conciliar o trabalho da Escola, o trabalho das minhas filhas e a vida de casa. Não foi fácil conjugar os dispositivos que tínhamos na nossa posse, dois smartphones e dois computadores a funcionar ao mesmo tempo para quatro pessoas. Por vezes, um de nós tinha de deixar o trabalho para que as “pequenas” pudessem seguir as aulas na Internet.

Por fim, nestes tempos tão conturbados, aprendi que devemos ver sempre o lado positivo da situação/problema: retomar as aulas presenciais, estar com os meus alunos, foi uma grande alegria; enriquecer a minha formação enquanto profissional foi bom; aderir a um grupo de professores de Espanhol a nível nacional, que todas as sextas-feiras se reúne para partilhar ferramentas e ideias é gratificante...

 Paralelamente, adorei estar com o meu núcleo familiar que vive comigo, apesar dos meus pais estarem “reféns” (como eu digo) noutro país, à espera que as fronteiras abram para poder abraçá-los com muita força. Assisti, a cada minuto, ao crescimento exponencial das minhas filhas, o que contribuiu para adquirir uma visão da vida completamente diferente no antes e durante-Covid-19.

 

Sílvia Meireles | Professora de Espanhol

 


O Broas

O Ensino Digital e a Sociabilização


O E@D cativa e fratura os que, de algum modo, integram a comunidade educativa e ainda os fazedores de opinião, vulgo comentadores, sensatos e insensatos, que enxameiam os meios de comunicação públicos e privados.

Há os entusiastas e defensores indefectíveis que creem ser a  informática e o seu manancial de plataformas e de aplicações, a “tábua de salvação” que conduzirá todos ao grande desígnio do sucesso escolar e à erradicação completa e permanente do abandono escolar. O argumento de peso e, talvez o mais válido, é o facto incontestável de a Informática e a Internet assegurarem a ligação da escola às crianças e jovens evitando o corte abrupto nas aprendizagens e o isolamento total.

A par destes, existem os outros, os que olham com reserva desconfiada, por vezes, mesmo até uma certa acrimónia, para o E@D e enumeram as suas limitações nas quais destacam a sua textura elitista e pouco democrática dada a sua acessibilidade não ser igual para todos. Os mais desfavorecidos, os que não têm familiares que os auxiliem e orientem nesta saga, vão ficando para trás.

Ouve-se e lê-se que o “elevador social” que é a escola, a educação, não está a funcionar como devia, avariou…literalmente, o “distanciamento social” é aqui que se verifica. Há alunos que não conseguem adaptar-se à nova realidade.

Pedagogos, pediatras, educadores de infância, professores, pais… dizem e escrevem, fazem ouvir o seu brado de que a infância está a ser roubada às nossas crianças. Segundo eles, são demasiadas horas em frente ao computador e a sobrecarga de tarefas não deixa tempo para brincar.

A socialização comprometida e as suas possíveis consequências também vêm à liça, no debate desta conjuntura extraordinária que nos é dado viver. Aprendermos a viver com os outros é um processo longo, intrincado e complexo que precisa de prática sistemática, mas que, neste momento, está confinado.

Cidadania e Desenvolvimento criou estratégias e trabalhou domínios que procuraram controlar os danos e desenvolver a empatia que nos aproxima dos outros.

Na fase final desta dura luta, termino com votos de:

Boas Férias! Bom Descanso!

 

Rosalina Sampaio | Coordenadora de Cidadania e Desenvolvimento

 

 

 



O Broas

Estudar a Escrita

A Escrita é, também ela, um objeto de estudo de várias áreas do saber: Epigrafia, Paleografia, Semiótica ou Semiologia, Análise Forense de Documentos (Grafotécnica ou Grafoscopia) e, talvez, a Grafologia.
Começando pelo início, como deve ser, a Epigrafia é uma ciência auxiliar da História, que estuda inscrições em materiais sólidos: osso, rocha,…
Paleografia é, de igual modo, uma ciência auxiliar da História, que estuda a escrita, os sinais gráficos que utiliza e a sua evolução nos documentos antigos e medievais…
A Semiótica ou Semiologia estuda os códigos e símbolos de comunicação. Nesta área, distinguem-se dois grandes nomes: o francês Roland Barthes (1915 – 1980) e o italiano Umberto Eco (1932 – 2016).

Roland Barthes 

Umberto Eco
A Análise Forense de Documentos é uma área ligada à Justiça para detetar a veracidade de documentos escritos, fotográficos, digitais. Nos documentos escritos, examina o papel, as tintas, o desenho das letras para despistar a possibilidade de falsificações.
A Grafologia, para uns é uma ciência, para outros é uma pseudociência. Os defensores da Grafologia acreditam que a nossa escrita revela a nossa personalidade. Será? Acreditando-se ou não, há, no entanto, empresas que recorrerem a exames grafológicos dos candidatos a funcionários para conhecerem o seu perfil psicológico. Parece que é prática corrente na América.
Ainda na escrita, mas num outro registo, convém lembrar que a escrita é penosa para pessoas que sofrem de Disgrafia e Disortografia, transtornos psicológicos que a ela dizem respeito. Os professores, mais atentos e informados, sabem identificar indícios destes problemas no modo de desenhar as letras, no ritmo lento, no traço demasiado grosso ou muito suave, no espaçamento irregular entre as letras e as palavras... Estas crianças aprendem como as outras, mas têm formas próprias de se expressar por escrito.
Alice Martins | 11.º G


Dicas para Obtenção de Melhores Resultados Escolares…

Amigos leitores!

Todos desejam ter sucesso escolar, ser um aluno exemplar e obter resultados excelentes. Mas para que isso aconteça é necessário motivação, dedicação, empenho e perseverança. Numa aula de Português, com a Senhora Professora Sílvia Pinto, debatemos o tema e chegámos a algumas conclusões  que aqui partilhamos com todos os que estejam interessados:
- Deita-te cedo, pois estás em fase de crescimento, deves dormir no mínimo 8 horas para o teu cérebro ser mais ativo e te permitir estar concentrado em contexto de sala de aula;
- Está atento, participa ativamente nas aulas e envolve-te nas atividades propostas;
- Responsabiliza-te pelo cumprimento atempado das tuas tarefas;
- Tira apontamentos, sublinha, esquematiza, resume;
- Organiza um horário para o teu estudo;
- Faz uma revisão diária dos conteúdos abordados ao longo do dia nas diferentes disciplinas, sobretudo naquelas onde tiveste mais dificuldades, de forma a poderes esclarecer as dúvidas na aula seguinte e não no dia dos testes;
- Nunca acumules trabalhos, porque terás o dobro do trabalho quando os realizares.
- Atenção, lembra-te dos outros parâmetros de avaliação, por isso, tem postura, sabe estar para depois saberes fazer com mais facilidade;
- Sê feliz! Não encares as coisas como uma obrigação mas sim como algo de bom para ti. A atenção, a compreensão, o raciocínio e a memória são estimuladas pelas emoções positivas.

Alunos do 10.º TEAC
Estas dicas permitir-nos-ão, sem sombra de dúvida, alcançar melhores resultados.   A nossa primeira prioridade deve ser o nosso envolvimento e a nossa responsabilidade. O nosso sucesso depende de nós, por isso, mãos à obra!


  


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