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Subtilezas da Violência


"Subtilezas da Violência" - Trabalho elaborado na disciplina de Cidadania e desenvolvimento, pelos alunos do 8.º C.

 





O Broas

Direitos, Conceitos e Preconceitos


Em Cidadania e Desenvolvimento, no Terceiro Período, o domínio mais trabalhado foi a Sexualidade. Realizaram-se palestras, jogos, diversas atividades.
A turma do 7.º C debateu a (des)igualdade de direitos entre homens e mulheres e os conceitos, preconceitos e estereótipos que existem e são inculcados a todos, mesmo antes do nascimento: a ditadura do rosa e bonecas para as meninas e do azul, carrinhos e bolas para os meninos.
Quando foi lançada a temática, num debate-turma, ficou patente que há preconceitos que já estavam entranhados. Alguns rapazes afirmaram que se recusavam a vestir uma T-shirt cor-de-rosa e consideraram que não era próprio dos rapazes brincarem com bonecas. Neste contexto, organizados em grupos, analisaram informação e debateram aspetos da discriminação entre homens e mulheres.
Criaram palavras de ordem e ilustrações que passaram para t-shirts: azuis para as meninas e rosa para os meninos.
No final, cada grupo apresentou o seu trabalho à turma, envergando as T-shirts.
Entre as conclusões obtidas destacaram-se:
- as cores que usamos não definem a nossa sexualidade;
- gostar de bonecas, carros ou bolas não define a sexualidade;
- os preconceitos são a base da discriminação;
- os preconceitos que a sociedade impõe devem ser combatidos;
- o combate aos preconceitos desenvolve a tolerância face à diferença;
- a tolerância face à diferença cria sociedades mais justas.













O Broas

Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar - PRESSE



Neste ano letivo, a nossa Escola aderiu ao PRESSE, programa criado pela Administração Regional de Saúde do Norte para orientar a Educação Sexual em Saúde Escolar dando assim cumprimento à Lei n.º 60/2009, de 6 de agosto, que veio estabelecer o regime de aplicação da educação sexual em meio escolar. Esta, no seu artigo 6.º estabelece: “… a educação sexual é objeto de inclusão obrigatória nos projetos educativos dos agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas ...” e na alínea 1 do artigo 9.º “... a educação para a saúde e a educação sexual devem ter o acompanhamento dos profissionais de saúde das unidades de saúde ...”.
As vantagens de aderir ao PRESSE são:
- Acesso a formação em sexualidade humana, educação sexual e metodologias pedagógicas; disponibilização de recursos pedagógicos (guiões de formação de professores, cadernos de atividades para alunos, jogos pedagógicos, entre outros) que facilitam a aplicação dos conteúdos curriculares em educação sexual previstos para os vários níveis de ensino; acesso a iniciativas de complemento curricular que contribuem para a dinamização da educação sexual nas escolas tais como: teatro-debate, concursos, comemoração de dias temáticos, exposições, entre outras; apoio para a implementação de Gabinetes de Informação e Apoio (GIA) no âmbito da educação para a saúde e educação sexual; apoio para a formação em Educação Sexual de Encarregados de Educação e de Assistentes Operacionais; acesso a estratégias e metodologias de monitorização e avaliação do Programa de Educação Sexual.
Este Projeto obriga a uma articulação direta com a equipa de saúde escolar local. A Professora-coordenadora do Programa de Educação para a Saúde, da Escola, teve, nos meses de junho e julho, 35 horas de formação em Sexualidade e Educação Sexual, dadas pelo gt-PRESSE. Ao longo do ano letivo, a enfermeira Vanessa Monteiro orientou uma ação de formação de 25 horas, a 15 professores. Durante a interrupção letiva da Páscoa, nos dias 8 e 9 de abril, um grupo de 21 alunos voluntários do 10.º F e alguns de outras turmas do 10.º ano, tiveram 12 horas de formação ministradas pela Equipa de Saúde Escolar (enfermeiros Carlos Alves e Vanessa Monteiro), para integrarem o GAA. No dia 27 de maio, a mesma equipa, o Diretor e a Psicóloga da Escola e o professor Octávio Gonçalves, dinamizaram um debate com os alunos do 10.º E  e 12.º C, iniciativa da Web Rádio TV S. Pedro.



Paula Esgalhado - Coordenadora do PPES e do PRESSE


A Escola S/ 3 S. Pedro debate o Programa de Educação Sexual...

A equipa da Web Rádio TV S. Pedro convidou os enfermeiros Carlos Alves e Vanessa Monteiro, a psicóloga Amélia Moura, o Diretor da Escola e o professor Octávio Gonçalves para um debate sobre Educação Sexual com os alunos do 10.º E, 11.º G e alunos que tiveram formação nesta. O debate realizou-se no dia 27 de maio, sendo o seu moderador o aluno Daniel Penelas, que teve o apoio da Equipa técnica formada pelos alunos: Hugo Moreira e Tomás Azevedo.
Foi feito o balanço deste primeiro ano de adesão ao PRESSE e de todas as iniciativas desenvolvidas. Focou-se a reestruturação do Gabinete de Apoio ao Aluno (GAA), que funciona com uma equipa multidisciplinar e também com alunos que receberam formação. Salientou-se a intervenção da Equipa de Saúde Escolar na elaboração de ementas mais saudáveis para a cantina, ao abrigo do Projeto de Alimentação Saudável em Saúde Escolar (PASSE).

Todos saíram mais esclarecidos! 

Violência no Namoro...

Faça-se Justiça é uma iniciativa da revista Forum Estudante com o alto patrocínio da Presidência da República Portuguesa, da APAV (Associação Portuguesa de Apoio à Vítima) e do IPAV (Instituto Pe. António Vieira). Os alunos das turmas do 12º F e 12º G, orientados pelas diretoras de turma, participaram neste programa, que visa o desenvolvimento das seguintes competências: conhecer os fundamentos essenciais da Lei e da Justiça e como estes refletem os valores e as convicções coletivas; formar uma consciência cívica de respeito pela Lei e de confiança na Justiça; iniciar os estudantes na complexidade da Justiça e na ponderação de todos os interesses; introduzir, no portfólio de aprendizagens básicas, a educação para o Direito e para a Justiça; promover a participação ativa, informada e responsável na vida cívica; reforçar o respeito pela dignidade humana e pelos direitos humanos fundamentais, bem como pela resolução legítima de conflitos sociais; ajudar na compreensão dos dilemas na Justiça, do risco de erro e da procura da verdade, entre outros. O Secretário do Juiz-presidente, Dr. Domingos Fernandes, orientou o projeto.
A simulação do julgamento, um caso de Violência no Namoro, decorreu no Tribunal de Vila Real, na manhã de sexta-feira, 19 de abril e foi presidida pelo juiz-presidente Rui de Carvalho. Todos os intervenientes desempenharam plenamente as suas funções. Todos aprenderam muito. O juiz-presidente, Rui de Carvalho, preocupou-se com o caráter pedagógico-didático e explicou, de forma clara  e concisa, todos os passos que são dados num julgamento e todas as vias que podem ser seguidas. Aprendemos que:
- a vítima pode ter o estatuto de ofendido ou assistente. Na segunda hipótese, é obrigada a pagar a taxa de justiça, mas ganha direitos como poder recorrer da sentença;
- o julgamento com um coletivo de juízes só existe nos crimes com moldura penal de mais de cinco anos; 
- todos os intervenientes são obrigados a identificar-se. O arguido e os familiares diretos podem, durante o julgamento, recusar-se a prestar declarações;
- a violência no namoro não se enquadra na violência doméstica, para isso é necessária a coabitação;
- as testemunhas, quando interrogadas pelo juiz, se vão dizer toda a verdade e nada mais que a verdade, são obrigadas a responder juro, palavra de extrema importância e solenidade...
Apesar das manobras dos amigos para tentar ilibar o António Pedro, o arguido, conseguiu-se chegar à verdade material processualmente válida para o réu ser condenado. A sentença é lida uma semana depois, mas o juiz adiantou que a pena seria de um ano a dezoito meses, suspensa durante um ano, por  não existirem antecedentes. Fez-se justiça. Ana Flor, a vítima, pode  sentir-se mais segura.
       
 Repórter Liliana  Vieira  | 12º G






Programa de Promoção da educação para a Saúde...

Trabalho realizado pelo aluno José Guimarães, do 9.º G, na disciplina de Educação Visual, lecionada pela Professora Leonor Ribeiro. Ilustra, recorrendo a técnicas de Comunicação Visual, a informação adquirida no projeto de Educação Sexual que foi desenvolvido nesta turma.


Avaliação da perceção de alunos e professores sobre a Educação Sexual em meio escolar:

Na disciplina de Sociologia, os alunos do 12.º F elaboraram um trabalho de pesquisa denominado Avaliação da perceção de alunos e professores sobre a Educação Sexual em meio escolar. O trabalho obedeceu ao método seguido nas ciências sociais:

- Enquadramento teórico e problemática (levantamento da legislação e da temática); - Definição da amostra; - Elaboração dos questionários e guiões das entrevistas; -  Aplicação; - Tratamento dos resultados.
O projeto envolveu toda a turma, sendo os alunos Miguel Cristino, Patrícia Monteiro e Tiago Carvalho os responsáveis pela última fase. O artigo produzido foi enviado para a XXI edição do Concurso para Jovens Cientistas e Investigadores, iniciativa da Fundação da Juventude. Num total de 302 trabalhos enviados foram selecionados 100 para a Mostra de Ciência no Museu da Eletricidade, em Lisboa, que decorre nos dias 30, 31 de maio e 1 de junho. O projeto do 12º F foi um dos 100 selecionados.

Resumo do artigo

Este artigo científico baseia-se nos resultados do trabalho de investigação realizado na Escola S/3 S. Pedro, na disciplina de Sociologia de 12º ano com o objetivo de estudar a metodologia de investigação sociológica, com um caso prático. Pretendia-se a aplicação de alguns modos de produção sociológica, a seleção e tratamento da informação recolhida e apresentação e sistematização das conclusões.
É um estudo descritivo simples que pretende responder a algumas questões: o que aprenderam os alunos da Escola quando já estão no 12º ano? Que perceções têm sobre o que aprenderam? Que conhecimentos já trazem os alunos que estão a entrar na Escola? O que pensam os professores? Há concordância de perceções entre os professores e os alunos relativamente ao que uns ensinam e outros aprendem?
A metodologia utilizada incluiu 2 questionários e entrevistas semiestruturadas a amostras selecionadas de alunos e professores.
A pertinência do estudo justifica-se porque estando a obrigatoriedade da Educação Sexual prevista na lei, desde 2009, e sendo objeto de planificação cuidada pelos professores que orientam os projetos de turma, ainda não tinha sido feita uma avaliação sistemática e global dos resultados nos alunos e das impressões dos professores sobre estas questões.
Os resultados da aplicação do questionário aos alunos do 7º ano, mostram que os alunos trazem já alguns conhecimentos relevantes sobre as infeções sexualmente transmissíveis e métodos contracetivos, adquiridos, principalmente, nas aulas de Ciências da Natureza. Gostariam sobretudo de, no futuro, tratar os temas mais relacionados com as relações amorosas. Os alunos do 12º ano dos cursos com disciplinas de Ciências Naturais têm a perceção de terem tratado esta temática durante o número de horas previstas na lei, nas disciplinas cujos conteúdos programáticos as incluem. Nos outros cursos a maioria dos alunos refere não ter sido na escola que adquiriu a maior parte dos conhecimentos. Não têm sequer a perceção de terem tido muitas aulas de Educação Sexual. Os professores consideram a Educação Sexual na escola importante e eficaz e que tem sido implementada de acordo com a legislação em vigor.
Concluímos que não há concordância entre o que os alunos pensam ter aprendido na escola sobre Educação Sexual e o que os professores pensam ter ensinado.
Teresa Morais | Professora responsável pelo Projeto


Patrícia Monteiro, Tiago Carvalho, Miguel Cristino, alunos responsáveis pela análise dos dados recolhidos e professora Teresa Morais, responsável do projeto.



Vi, Gostei e Recomendo - Vicky Cristina Barcelona...


Vicky Cristina Barcelona é um filme de Woody Allen que foca temas ligados à sexualidade: bissexualidade e homossexualidade feminina e, implícito, promiscuidade sexual. Ninguém ficou incomodado/escandalizado, mas algumas cenas provocaram um ligeiro desconforto. Uma coisa é sabermos que existe, outra é termos imagens diante de nós. Alguns alunos já se depararam, no quotidiano, com cenas do teor do filme e afirmaram que não ficaram incomodados. Os rapazes, dois apenas, afirmaram  não ter apreciado a lentidão com que a história se desenrola. O filme torna-se algo monótono e difícil de visualizar para quem está habituado aos filmes de ação by Hollywood. Para alguns tudo deve ser fast.

Todos adoraram os atores: o agora casal Javier Bardem e Penélope Cruz e a bela Scarlet Johansson.



Alunos de Inglês do 11.º G


Vi, Gostei e Recomendo - Acusados...


O filme Acusados conta uma história de violação coletiva,  nos anos 80 do século XX, num bar, nos EUA. Sarah Tobias é uma rapariga de aspeto frágil, vestida de modo provocante e, algo embriagada, que começa a dançar de forma sensual e apelativa num bar. Um dos homens presentes aproxima-se e, quase sem ela se aperceber, empurra-a para cima da mesa de paintball e viola-a perante uma assistência masculina que incentiva e aplaude o crime. Outros se seguem.

Durante o julgamento, a credibilidade e estatuto de vítima são postos em causa. O modo como estava vestida, a sua condição social e o estar alcoolizada num bar  rodeada de homens, foram argumentos usados pela  defesa para conseguir a absolvição dos violadores.

O filme levanta questões pertinentes sobre o modo como a justiça lidava/lida com os crimes sexuais. O processo judicial é longo e doloroso para a vítima e, no final, os criminosos não são punidos. Ao sofrimento físico e humilhante junta-se uma fria e sarcástica incompreensão e injustiça dos que administram a lei. Uma mulher não se pode vestir de forma mais ousada? Está a incentivar os atos de assédio sexual ou de violação? Quando uma mulher diz Não é Não que quer dizer. Ponto final! Não digam que disse Não, mas queria dizer Sim.

O tema do filme foi debatido na turma e, surpresa, surpresa, não foram os rapazes  que manifestaram posições mais controversas. É necessário educar, homens e mulheres. É (pre)conceito os homens pensarem que as mulheres se vestem de modo sensual para os provocar. As pessoas vestem-se, em primeiro lugar, para agradarem a elas mesmas!


 Alunos de Filosofia A  do 12.º E


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