O Broas premiado

No dia 23 de Março, quarta-feira, sete alunas do 8.º B que participaram na elaboração do jornal escolar e duas das professoras coordenadoras estiveram presentes na entrega dos prémios do concurso de jornais escolares - Público na Escola - iniciativa do jornal Público e do Ministério da Educação, que decorreu em Braga, no Salão Medieval da Reitoria da Universidade do Minho. Os prémios entregues eram referentes ao concurso do ano lectivo transacto com o tema O Que é uma República? 

Neste concurso,  ao nosso jornal - O Broas foi atribuída uma menção honrosa no 2.º escalão, que contempla os jornais das escolas secundárias e profissionais.

O galardão que recebemos é muito bonito, um mosaico vermelho com palavras a negro e branco.  

A responsabilidade de agradecer o prémio coube à Bárbara Taveira e à Laura Félix que leram o seguinte texto:

“Nós, alunas e professoras, representantes da Escola S. Pedro de Vila Real e da equipa responsável pelo nosso jornal - O Broas - agradecemos, em nome de toda a comunidade escolar, a menção honrosa que lhe foi atribuída. Sabemos a importância que os jornais escolares assumem na vida escolar e na formação dos jovens. Estamos conscientes desta verdade. Muitos dos grandes escritores, jornalistas, políticos, quando traçam a sua biografia afirmam “comecei a escrever no jornal da escola”.
Terminamos com uma pequena poesia que pedimos emprestada a Clarice Pacheco e que modificamos para este momento.

Viajar pela leitura e escrita

Viajar pela leitura e escrita
Sem rumo, sem pretensão
Só para viver a aventura
Que é ter um jornal na mão.
É pena que só saiba disso
Quem gosta de ler e escrever.
Experimente!
Assim sem compromisso,
Vai entender.
Mergulhe de cabeça no mundo das letras, palavras, criatividade e imaginação…”

A Violência em Meio Escolar - Parlamento dos Jovens - Ensino Básico

A segunda fase do projecto Parlamento dos Jovens - Sessão Distrital do Círculo Eleitoral de Vila Real - decorreu ao longo do dia 15 de Março, terça-feira, no Instituto Português da Juventude de Vila Real. Estiveram presentes 17 escolas do distrito, aquelas que aderiram e desenvolveram o projecto. A nossa Escola esteve representada pelos alunos/deputados -  Erica Amaral - Pedro Félix - Inês Monteiro - o deputado suplente foi o Francisco Ventura. Todos os alunos são do 8.º C, com excepção da Inês Monteiro que é do 8.º A.


Os trabalhos iniciaram-se com a sessão de perguntas à Senhora Deputada Paula Barros que presidiu à Mesa da parte da manhã. A nossa Escola foi a terceira a apresentar a questão. Foi a Inês Monteiro quem colocou e, muito bem, a seguinte pergunta:
- Em que circunstâncias surgem as moções de confiança ou de censura?
A Senhora Deputada referiu que a nossa questão era muito oportuna e mostrava a nossa atenção à realidade política portuguesa. Explicou que as moções são instrumentos da democracia ao serviço da Assembleia da República e do governo. Esclareceu que o grande objectivo da moção de censura é fazer cair o governo. A moção de confiança serve para apoiar decisões do governo e dar confiança à acção governativa. A maioria das escolas apresentou questões, algumas pertinentes, outras, nem por isso. Esta parte finalizou com o Coffee Break.
A apresentação dos projectos de recomendação, de cada uma das 17 escolas, ocupou o resto da manhã.
O nosso Projecto de Recomendação foi dos últimos a ser apresentado e contemplava as seguintes medidas:
 1.ª – Criar um código de ética, divulgado e analisado nas aulas de Formação Cívica e afixado em vários espaços da Escola, para cultivar a gentileza e as boas maneiras no trato diário (cumprimentar, sorrir, elogiar…).
2.ª – Elaboração e afixação de cartazes para sensibilizar toda a comunidade escolar da importância de reportar todos os casos de agressão, física, verbal e/ou psicológica que presencia.
3.ª – Implementar um gabinete de apoio aos agressores para, numa primeira fase, estes identificarem as causas que os conduzem aos comportamentos violentos e, numa segunda fase, trabalharem a mudança de atitudes.

Notícias de Redes Sociais - notícia do jornal Público


A notícia que escolhemos está na página 4 do jornal Público de quinta-feira, dia 10 de Fevereiro de 2011. Nela é abordada a relação do poder político com as redes sociais.
Artigo do jornal Público, página 4
10 de Fevereiro de 2011
Nas democracias, os políticos utilizam as redes sociais para chegar mais perto dos cidadãos e transmitirem a sua mensagem com um cunho mais pessoal. Basta pensar no nosso Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, que esclarece/justifica os seus discursos e decisões no Facebook.
Nas ditaduras, os políticos não gostam das redes sociais e muitos proíbem-nas nos respectivos países. Temem o seu poder de denúncia das injustiças e atrocidades e a difusão das críticas dos opositores. O poder político pode dominar a maior parte dos mass media e proibir a liberdade de expressão. O controlo das redes sociais é mais complicado.
Na Síria, país que vive, neste momento, uma situação política muito complicada, as redes sociais não estavam disponíveis, eram proibidas. As pessoas, sobretudo jovens, recorriam a estratagemas, como servidores intermédios, para conseguir aceder-lhes e difundir imagens que provam a violência que se estabeleceu, para convocar manifestações e outras formas de luta.
A notícia refere que essa proibição acabou por decisão do presidente sírio, Bashar al-Assad, que está a reformar o país. Esta atitude pretende mostrar que a Síria não tem nada a esconder e, por isso, não receia as informações que possam ser veiculadas pelas redes sociais. Outro objectivo é mostrar que, neste país, há liberdade de expressão.
Interessante é, também, a notícia ao lado desta, que refere a criação de um grupo no Facebook intitulado Somos todos Khaled Said. O grande objectivo é dar a conhecer uma situação de grande violência sobre o jovem Khaled. Este egípcio de 28 anos foi espancado até à morte por dois polícias, que pensavam que ele tinha denunciado, através da Internet, a participação dos polícias no tráfico de droga. Na revolta contra Hosni Mubarak, as redes sociais tiveram um papel fundamental.
A política tem um aliado, ou opositor, nas redes sociais!


André Martins - Samuel Martins - 11.º TGEI

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