A Minha Escola...


No vídeo "A Minha Escola", dos alunos Francisco Araújo e João Amaral, do 12.º E, às imagens juntam-se as palavras para expressar tudo o que a Escola S. Pedro significa para eles.
O trabalho foi realizado na disciplina de Aplicações Informáticas B.

Vejam o vídeo e apreciem!






Escola São Pedro em fotos...

A Beatriz Pinto e a Lara Pereira, alunas do 12.º B, mostram-nos "lugares" que, certamente, dizem muito a todos que fazem ou fizeram parte da comunidade S. Pedro. Nas paredes destes espaços há memórias de todos os que aqui estudam ou estudaram. Quais são as tuas?!

Este trabalho foi desenvolvido na disciplina de Aplicações Informáticas B.

Clica no vídeo e aprecia!



Nós e a Escola...

No vídeo "Nós e a Escola..." as alunas Ana Felícia Resende e Bruna Cruz, do 12.º B, focaram-se nos seus espaços preferidos da nossa Escola. Demora o olhar nas suas imagens.
O trabalho foi realizado na disciplina de Aplicações Informáticas B

Clica no vídeo:



A Biblioteca da Minha Escola...

"A Biblioteca da Minha Escola" é um vídeo dos alunos Diogo Ribeiro e Luís Almeida, do 12.º E, que captou a vida da nossa Biblioteca.

O trabalho foi realizado na disciplina de Aplicações Informáticas B.

Clica no vídeo:




 

A Minha Escola...

No vídeo “A Minha Escola” as alunas Inês Aquino e Laura Fraga, do 12.º A, mostram espaços da Escola S. Pedro, que tão bem conhecem e apresentam o testemunho delas e de outros colegas sobre o ambiente agradável e acolhedor da Escola S. Pedro.
Este trabalho foi desenvolvido na disciplina de Aplicações Informáticas B.

Clica e aprecia!





A Escola S. Pedro é...

A Escola S. Pedro é... conhecimento, ciência, criatividade, dinâmica,  talento, dedicação, convívio, animação e tradição, assim a definiram as alunas Ana Catarina Teixeira Vitória Nóbrega, do 12.º A
O trabalho foi realizado na disciplina de Aplicações Informáticas B.

Clica no vídeo e aprecia!





Comunidade Desafios Educativos

Na Escola S/3 S. Pedro existe, desde 2009, uma comunidade de aprendizagem cooperativa e de trabalho colaborativo. Esta comunidade, para além das reuniões e intervenção na Escola, tem marcado presença e dinamizado workshops, nos últimos cinco anos, nas Jornadas Pedagógicas da UTAD, para divulgar métodos de aprendizagem cooperativa e estratégias de avaliação formativa.  
Nestes sete anos de existência a comunidade foi, também, algumas vezes, objeto de estudo de alunos de mestrado ou doutoramento, na área da pedagogia.  Uma investigadora, orientada pelos professores Helena Santos Silva e José Lopes, da UTAD, estudou esta comunidade de aprendizagem e desenvolvimento profissional tendo estado presente, ao longo de três anos, nas suas reuniões mensais e participando em muitas das atividades por ela concretizadas.
Os resultados obtidos permitiram concluir, segundo a investigadora, que o trabalho colaborativo que os professores participantes do estudo realizam na Comunidade Desafios Educativos contribui, favoravelmente, para o seu desenvolvimento profissional e a sua satisfação pessoal e profissional e que, na perspetiva destes e na análise concreta dos resultados escolares dos discentes, teve reflexos positivos nas aprendizagens dos alunos.
De acordo com a investigadora e na opinião dos professores, contribui para fomentar a responsabilidade individual e coletiva assumidas pelos elementos do grupo e a partilha reflexiva e colaborativa facilitam a passagem do trabalho individual ao coletivo e enriquecem-se, a nível profissional, de forma permanente, pelo intercâmbio de conhecimentos, de experiências e a entreajuda. Os resultados mostram que os professores reconhecem a importância da colaboração que ocorre na comunidade.

No presente ano letivo, os alunos de Aplicações Informáticas B, do 12.º ano, orientados pelas professoras Lurdes Lopes e Rosalina Reimão, desenvolveram projetos para fazerem um logótipo para a comunidade. Entre os muitos projetos foi selecionado o que se segue:




Parabéns a todos pelos trabalhos realizados e muito obrigada!

A Comunidade Desafios Educativos

                                                      

Nós e a Escola...

Nós e a Escola é um vídeo que foca espaços da Escola S. PedroAs alunas  Cristiana Conde  e Sara Cardoso, do 12.º B captaram imagens dos "lugares" que guardam memórias do seu percurso e vivências na Escola. 
Este trabalho foi desenvolvido na disciplina de Aplicações Informáticas B.

Vejam e apreciem!





A História da nossa Escola em fotos...

A nossa Escola em fotos é um vídeo que faz uma breve cronologia dos edifícios que a Escola S. Pedro ocupou, desde a sua criação até à atualidade. As alunas Maria Carvalho e Maria Inês Sousa, do 12.º E, desenvolveram este trabalho na disciplina de Aplicações Informáticas B.

Vejam e conheçam!







Our world

Afonso Fraga | 9.º B

Chaos, destruction, death.
That was all there was. When they said that we would be the last generation to walk on Earth, I never imagined this. Underwater prisons! That was their solution!
For generation the human kind has been slowly destroying Earth.
Our daily lives are filled with heat waves, freezing storms and terrible droughts, all in the same day. Earthquakes and hurricanes are so common that sometimes we just stop worrying. And the worst of all is that we are not just killing ourselves, we are bringing all the life on Earth with us. Because of our greediness the other living beings are suffering. Well, at least the ones that are left.
All the water on rivers and lakes is poisoned, leaving us with artificial water and food to drink and eat. We cannot live like this anymore. Three quarters of the Earth surface is underwater and the rest is constantly being attacked by natural disasters. 85% of human kind has disappeared. And now, the ones that are left are going to be kept underwater, while the Earth heals itself.
Can you believe it?! We are the ones that mess up and the Earth is the one that has to heal itself!
They are sending us to «protected underwater homes», so they call it. They are going to lock us underwater, where they say it’s safer.  We are going to live like prisoners for the rest of our lives. And even the next generation will still not be able to see the sun, because pollution will not go away that soon.
They say that we are going to have fresh water, fresh air and natural food, everything that we need to have a much better life.
For me, that’s nonsense. I’ve heard too many stories to know how this ends. They only want us down there so that we can work for them. So we can produce all those things that «we’ll» need.
I cannot live like that. There is no way I’m going down there. Of course it will be better, I’ll have a better chance to survive, but I prefer risking my life being free up here than being a slave down there.
I have to escape. Right now.
I’m in the middle of a crowd and we are being led down a long dirty corridor that will take us to the entrance of the submarine. There are not many guards around, I mean, who would want to escape from a better future?
Apparently me.
In the end of the corridor I can see two doors: one to the right, leading to the submarine, and the other to the right, leading to... who knows.
I’ll know.
I reached the corner and prayed to whatever was still up there to give me luck. I gave one more step and started running. A few seconds later I sensed someone coming after me.
I kept on running, turning in every corner but after a while I realised that I was going nowhere.
Suddenly, when I turned one last time to the left, I quickly stopped.
In front of me were about six or seven guards, all looking the same. I turned around to start running again another guard was right behind me. He grabbed me by the arm, stopping me from escaping. The strangest of all was that none of them spoke, so my heavy breathing was the only thing that you could hear in those empty halls.
Two guards then led me down the path that I had just come from. But then I noticed, the guards had a weird code on their coats. They all started with the letters CLO and finished with a number, like 670.
CLO-670. Clones. They were clones. That explains their behaviour. But how could that be possible?! We were told that the resources for cloning had run out long ago.
There is definitely more to what they are telling us.
I tried to get myself free but they were just too strong. After a few turns we came across a body, on the ground, half naked. When we came closer, I noticed he was one of the guards, unconscious without his cloths.
The other two clones didn’t even blink. We just kept on going. But... out of nowhere I was pulled closer to the guard on the right, while the other was pushed away by a kick. He hit the wall and fell to the ground.
I turned around to face a black haired guard. But it was truly not a guard.
He took off his helmet and without saying a word grabbed my hand and together we started running once more. Running, in hope that we could find a better life. It was useless, but we didn’t know that back then. 
 Cristina Pires | 11.º C


Earth Day Quotes



Love the Earth, love life!
Recycle the present, save the future!
Every day is Earth Day!

It’s not yours, it’s not mine, it’s ours!
So protect the mother who nourishes you! The Earth!

The Earth does not belong to us! We belong to the Earth!

Being green is staying clean!
Don’t be hasty, … Recycle!

Nature doesn’t need people, people need Nature!

Contemplate the beauty of the Earth and you will find reserves of strength for life!

Preserve natural resources!
That’s the best gift that we can give our planet on Earth Day!

The Earth is our home, we must keep it and treat it with much love!

Love, care and nurture Nature to have a healthy future!

Hungry?! Thirsty?! The Earth will provide! Preserve it!

Live on our Earth! Love our Earth! Laugh on our Earth! This is the only one we have! Save it!

Keep close to Nature’s heart! Break clear away and climb a mountain or walk the woods, wash your spirit clean!

The Earth provides for man’s need, not for man’s greed!

Like the trees, we are visitors, guests of the Earth!

If trees gave wifi signals, we’d be planting so trees! Too bad!!! They only produce the oxygen we breathe.

Save the Earth.
It’s the only planet with chocolate!


9th and 11th years

Selfies and Time-Lapse Videos


Nowadays taking selfies is a very common habit among teenagers and even adults. Selfies are pictures you take of yourself, you can just keep them or post them on your social network like Facebook or Instagram. Time-lapse videos have also become more popular, because many teenagers and adults have started to make them of themselves or their children. In my opinion, selfies are important and bring us some good things, however they may also have negative effects on people’s lives.
Selfies are fun, they create memories of moments that we will enjoy to remembering later. I can tell by my personal experience that we have a good time taking selfies with family and friends or just by ourselves, for example, on snapchat you´re able to create some really cool effects for your selfies and then save them and share them. On the other hand, selfies are dangerous, because some people get  addicted to them and they basically take a selfie every 5 minutes and some of them are unappropriate which can lead to cyberbullying and pedofilia among other things. And while you are taking selfies you may also hurt yourself, for example, you go to a beautiful place like a mountain or so, and you might fall if you do not take caution.
Hugo Cornellier started as a teenager ( nowadays a young adult ) and he created a time-lapse video with selfies he took everyday for 7 years. I love his project, because I think that memories are one of the most important  things in life. With his project,  he and his family and friends, and now everybody in general  are able to watch the video on youtube and see how much he has grown and changed. These kind of projects are amazing, because they show you how you were when you were younger, they remind you about your childhood. I would love to do a project like that, but I don’t believe I would ever be able to, simply because I’m kind of lazy and I would just forget or not be willing to take any more pictures.
Technology became a necessary tool not only for teens but also for adults and even small kids. And even though it may have some bad aspects, it’s a fundamental asset for the development of our generation and for our lives.

Sandra Costa | 9.º B


L’une des chansons les plus baladées cette année


Louane - chanteuse et actrice s’est fait remarquer en 2013 dans le programme The Voice et a obtenu une plus grande notoriété en 2014 grâce à son premier rôle dans le film La Famille Bélier. Son premier album, Chambre 12, sorti en mars 2015 est l’album le plus vendu de l’année en France et a obtenu la Victoire de l’album révélation de l’année, en février 2016.
Voici les paroles du single Jour 1

Amour numéro 1
C'est l'amour suprême
Dis-moi que tu m'aimes
Je veux un jour numéro 2
Une suite à l'hôtel, supplément mortel
Je t'ai regardé toute la nuit
Danser sur mon âme n'est plus permis 9 jours
La vie c'est du velours et l'éternité, une nécessité

Jour 10
Variation du délice
Que voudrais-tu faire?
Une balade en mer?
Chaque jour
Dépendance à l'amour, pas de danse autour
C'est le jour 1, celui qu'on retient
Celui qui s'efface quand tu me remplaces
Quand tu me retiens
C'est celui qui revient

C'est le jour 1, celui qu'on retient
Celui qui s'efface quand tu me remplaces
Quand tu me retiens
C'est celui qui revient
100 jours si c'était un jour sans

Sans en avoir l'air de l'orage dans l'air
Jour 1000 t'as touché dans le mille
Essence térébenthine cachée dans la poitrine
Chaque jour
dépendance à l'amour, pas de danse autour

C'est le jour 1, celui qu'on retient
Celui qui s'efface quand tu me remplaces
Quand tu me retiens
C'est celui qui revient
C'est le jour 1, celui qu'on retient
Celui qui s'efface quand tu me remplaces
Quand tu me retiens
C'est celui qui revient

C'est le jour 1, celui qu'on retient
Celui qui s'efface quand tu me remplaces
Quand tu me retiens
C'est celui qui revient
C'est le jour 1, celui qu'on retient
Celui qui s'efface quand tu me remplaces
Quand tu me retiens
C'est celui qui revient

Guillaume Apollinaire


Né à Rome en 1880 et mort à Paris en 1918, Guillaume Apollinaire, écrivain polonais naturalisé français, est l'un des écrivains français majeurs du début du XXe siècle. Auteur de romans érotiques, de nouvelles et de poésies, Apollinaire est aussi l'inventeur du calligramme.
Un calligramme (de calligraphie et idéogramme) désigne en général un poème, un texte poétique dont la disposition typographique, la forme, va figurer le thème du poème, et permettre d'allier l'imagination visuelle à celle portée par les mots. Apollinaire est l'inventeur du mot calligramme.
Trois exemples de calligrammes de Apollinaire:



Le groupe de Français

Viver a Escola...

Viver a Escola é um vídeo que retrata o pulsar intenso da vida na Escola S. Pedro - Vila Real. Os alunos Nuno Lopes e Pedro Costa, do 12.º E, desenvolveram este trabalho na disciplina de Aplicações Informáticas B.

Vejam e Apreciem!



Cosmicomix - A descoberta do Big Bang


A Ciência é um processo de descoberta do mundo baseada na observação e na experimentação. As experiências até poderão ser mentais, mas, sem provas de índole experimental, não há validade científica.
Sem confirmação experimental, a teoria do Big Bang, a teoria que melhor explica a origem do Universo, não seria aceite. Neste livro, em banda desenhada, descreve-se um pouco a história de algumas descobertas, decisivas para a aceitação desta teoria, nomeadamente a descoberta da radiação de fundo de micro-ondas, resíduo da explosão que deu origem ao Universo. São igualmente apresentados, de forma simples, alguns conceitos de relatividade que podem ajudar à compreensão do assunto.
Na sequência da descoberta (recente) de que as ondas gravitacionais existem mesmo e de que Einstein (mais uma vez) tinha mesmo razão, eis um livro acessível e de leitura fácil, essencial para a compreensão do Big Bang e da importância da experimentação na aventura que é a Ciência.

“Cosmicomix- A descoberta do Big Bang”, por Amedeo Balbi e Rossano Piccioni, Gradiva.
Manuel Salgueiro | Professor de Físico-Química


Ciência e Tecnologia - Grandes Aventuras

A Ciência e a Tecnologia e os respetivos progressos são das maiores, quiçá as maiores, aventuras humanas. A maioria das conquistas nestas áreas representam progressos e bem-estar para todos. O que seria o transporte de pessoas e bens sem a roda? Algo muito penoso e moroso, no mínimo.

Se perguntarmos, a um grupo variado de pessoas, qual é a invenção científica ou avanço tecnológico que consideram mais importante, teremos um grande e diversificado conjunto de respostas.
Os jovens, mais focados nos gadgets informáticos e de comunicação, elegem o telemóvel, sem o qual não vivem e que tanta dor de cabeça dá a pais e professores, o smartphone, o tablet, o portátil…
As pessoas que contactaram ou contactam mais de perto com problemas de saúde selecionam as revoluções na Medicina: o aparecimento das vacinas, da anestesia, da penicilina… que conduziram ao aumento da esperança média de vida, que nos países mais desenvolvidos, já mais que duplicou a que existia até à segunda parte do século XVIII. Nos países em vias de desenvolvimento, a realidade é outra!
Os professores agradecem invenções como a fotocopiadora, o computador (antes dele a máquina de escrever), os e-manuais...ferramentas que auxiliam o difícil, mas também fascinante, trabalho de ensinar crianças e jovens provenientes de diferentes meios, com conceções da escola e de educação muito diversificadas.
O lado negro de todo este progresso é ele conduzir a armas cada vez mais mortíferas, aumentar a poluição e a sustentabilidade do planeta, levar ao desaparecimento de milhões de empregos…
Negativo é, também, o facto destes avanços científicos e tecnológicos não serem para todos os habitantes do Planeta. Grande parte da Humanidade vive em condições terríveis e com uma esperança média de vida muito aquém da que se verifica  nos países mais avançados.

Teresa Bastos | 8.º E

A Filosofia e as religiões refletem e debatem há muito os avanços da ciência e da tecnologia e sobre o que devem ser os seus limites e ética.
Somando os prós e os contra vale a pena esta aventura!


A Metamorfose - Franz Kafka


A Metamorfose é a maior obra de Kafka, nascido a 3 de julho de 1883, em Praga, atual República Checa, e que morreu a 3 de junho de 1924, em Viena, aos 40 anos.
A história retrata a súbita metamorfose de um jovem rapaz chamado Gregor Samsa num inseto monstruoso. Até então, o protagonista era um rapaz trabalhador que  sustentava a família, exercendo uma profissão aborrecida, que não lhe fornecia realização profissional ou pessoal. A família tratava-o com afeto, todavia, com o passar do tempo, os pais passaram a acreditar que era obrigação dele sustentá-los.
Quando transformado em inseto, Gregor Samsa continua a preocupar-se com os outros, nunca consigo mesmo; como já não produz, é rejeitado cruelmente pela família, que representa a sociedade. Percebemos que esta metamorfose é uma metáfora da inadaptação das pessoas à sociedade e uma crítica profunda à mesma.
O drama da personagem principal assemelha-se ao de um trabalhador comum, que exerce um emprego do qual não gosta. No entanto, quando se dá a transfiguração,   são revelados os interesses mesquinhos e a falsidade do afeto dos que o rodeiam.  A  transformação pode também ser interpretada como uma forma de cada um de nós deixar de estar camuflado numa personagem aceite e idealizada pela sociedade, revelando-nos tal e qual como somos. A utilização das personagens da família não é inocente, pois a vida de Kafka foi marcada pela relação difícil com o pai e por complicados relacionamentos afetivos.
A ação desenvolve-se num mundo de pesadelo, em que predomina a solidão do indivíduo, indefeso diante do poder, como observamos ao longo da história quando o protagonista é feito prisioneiro no seu próprio quarto, sem qualquer interação com o exterior. A sua maior preocupação é a subsistência da família. Apesar de ir ficando cada vez mais debilitado, nunca deixa de ter em conta os sentimentos dos outros, enquanto estes, se afastam e o veem como uma aberração, um fardo que é preciso esconder e, de preferência, eliminar. O monstro não perde a humanidade,  mas os humanos sim. As cenas que são descritas pelo autor, apesar de absurdas, representam o modo como a sociedade vê e trata os que mais "incomodam”.
O clima de agonia e pessimismo mantido por Kafka é um espelho do cenário mundial da época em que a obra foi escrita. É uma obra inteligente e cruel, redigida em 1912, que permanece atual porque explora temas da sociedade contemporânea: a desesperança do ser; a solidão; a excessiva importância das aparências; a impotência da minoria perante a sociedade; a ausência de coragem de cada um para se revelar ele mesmo; a frieza e a falta de escrúpulos perante a fragilidade dos outros.

Precisamos de livros que nos afetem como um desastre, que nos angustiem profundamente, como a morte de alguém que amamos mais do que a nós mesmos, como ser banido para florestas distantes de todos, como um suicídio. Um livro tem de ser o machado para o mar congelado dentro de nós. - Franz Kafka                                                        
Joana Fraga | 10.º A


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