Estudar a Escrita

A Escrita é, também ela, um objeto de estudo de várias áreas do saber: Epigrafia, Paleografia, Semiótica ou Semiologia, Análise Forense de Documentos (Grafotécnica ou Grafoscopia) e, talvez, a Grafologia.
Começando pelo início, como deve ser, a Epigrafia é uma ciência auxiliar da História, que estuda inscrições em materiais sólidos: osso, rocha,…
Paleografia é, de igual modo, uma ciência auxiliar da História, que estuda a escrita, os sinais gráficos que utiliza e a sua evolução nos documentos antigos e medievais…
A Semiótica ou Semiologia estuda os códigos e símbolos de comunicação. Nesta área, distinguem-se dois grandes nomes: o francês Roland Barthes (1915 – 1980) e o italiano Umberto Eco (1932 – 2016).

Roland Barthes 

Umberto Eco
A Análise Forense de Documentos é uma área ligada à Justiça para detetar a veracidade de documentos escritos, fotográficos, digitais. Nos documentos escritos, examina o papel, as tintas, o desenho das letras para despistar a possibilidade de falsificações.
A Grafologia, para uns é uma ciência, para outros é uma pseudociência. Os defensores da Grafologia acreditam que a nossa escrita revela a nossa personalidade. Será? Acreditando-se ou não, há, no entanto, empresas que recorrerem a exames grafológicos dos candidatos a funcionários para conhecerem o seu perfil psicológico. Parece que é prática corrente na América.
Ainda na escrita, mas num outro registo, convém lembrar que a escrita é penosa para pessoas que sofrem de Disgrafia e Disortografia, transtornos psicológicos que a ela dizem respeito. Os professores, mais atentos e informados, sabem identificar indícios destes problemas no modo de desenhar as letras, no ritmo lento, no traço demasiado grosso ou muito suave, no espaçamento irregular entre as letras e as palavras... Estas crianças aprendem como as outras, mas têm formas próprias de se expressar por escrito.
Alice Martins | 11.º G


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