Vale a pena visitar o Palácio de Mateus


Uma coisa é aprendermos nas aulas de História que o Barroco tem horror ao vazio, gosta da linha curva e dos elementos vegetalistas… outra coisa, mais interessante, é visualizar tudo isso no Palácio de Mateus. As turmas do 8.º A - 8.º B - 8.º C - 8.º D -  8.º E - 8.º F, foram conhecer esta obra de Nicolau Nazoni que tanto valorizou o concelho de Vila Real e é um dos principais atractivos culturais da cidade.  Vale a pena visitá-la, encerra tanta beleza!


Descobrir o Museu da Vila Velha


Uma aula de campo no Museu da Vila Velha proporciona a descoberta das origens da cidade de Vila Real e remete-nos para D. Dinis, o rei fundador desta cidade.  Os alunos do 7.º F, no dia 6 de Junho, viveram essas descobertas. No Centro de Informação e Interpretação do Parque Natural do Alvão conheceram a biodiversidade que aquele Parque encerra e devemos respeitar.

Vila Real tem tesouros que poucos conhecem...

Alguns dos tesouros de Vila real estão guardados no Museu de Arqueologia e Numismática. Os alunos do 7.º H tiveram uma aula de campo de História, neste espaço, no dia 3 de Junho. Conheceram as maquetas que recriam a vida na Pré-história, a construção dos monumentos megalíticos, os rituais praticados no Santuário de Panóias. A romanização é lembrada pelo vasto espólio de moedas romanas.     

Inovar nas Práticas Pedagógicas

A quem ensina é necessário ter a mente aberta e disponibilidade para olhar sem reservas ou preconceitos para tudo o que é inovador. Tudo deve ser perspectivado como possível estratégia ou ferramenta para o ensino. Ponderada a aplicabilidade compete, a cada um, tomar a decisão. Alguns depoimentos da vanguarda da utilização das redes sociais no ensino. Leia e decida. 
Testemunhos:

Ensinar com as Redes Sociais - Professora Paula Ferreira

Paula Ferreira
Professora de Educação Física
Orientadora de estágio de Educação Física em protocolo com a UTAD
 Há mais de dois anos que estou registada no Facebook. Tomei esta decisão para ocupar tempo livre e estar em contacto com amigos e familiares.
Mais tarde, descobri a vertente do trabalho. Pelo Facebook, comunico com colegas de outras faculdades, trocamos experiências e materiais didácticos. Para os meus formandos, como não existe um manual, utilizo esta via para disponibilizar textos de apoio e apontamentos - unidades didácticas - planos de aula - projectos de actividades - relatórios - balanço de aulas assistidas - testes. Todos estes materiais circulam por este meio.
Utilizo-o para contactar com a UTAD e, em particular, com a Coordenadora dos estágios pedagógicos.
Devo esclarecer que este não é o único meio de comunicação a que recorro. Uso muito o email. O problema é que no email não se pode mandar muita informação junta, pois “entope”, as redes sociais não têm este problema. Para mim, o Facebook é, sobretudo, um “telefone a custo zero”.
Pode ser usado como instrumento didáctico-pedagógico, podemos conhecer melhor os nosso alunos lendo e analisando os textos e imagens que eles colocam na rede. Podemos saber os seus horários, muitas vezes, passa da meia-noite, semana de aulas, e eles estão acordados, despertos, no Facebook. É preocupante, é impossível que no dia seguinte estejam concentrados nas actividades lectivas.  Muitas vezes, mando-os ir dormir. Os pais deviam estar atentos aos computadores e telemóveis nos quartos dos meninos.
Outro facto que constato e me preocupa são os perfis com demasiada exposição, por vezes revelando aquilo que deve ficar na esfera da privacidade.
Devia esclarecer-se e debater-se o tema redes sociais com alunos e encarregados de educação. Talvez seja mais uma missão para a escola desenvolver.
Gosto de tudo o que as redes sociais têm de bom, mas tenho consciência de que, para os jovens desprevenidos e desinformados, escondem muitos perigos.
Vale a pena pensar nisto!

Ensinar com as Redes Sociais - Professora Lídia Branco


Maria Lídia Branco
Professora de EMRC

Inscrevi-me no Facebook tentada pelo convite de uma amiga. No início não percebia nada de redes sociais, fui descobrindo e gostando.
Têm muitas potencialidades para explorar e usufruir  - posso falar com os meus amigos de um modo mais barato do que se usasse o telemóvel - nas fotografias que me enviam, vejo os meus sobrinhos, de Lisboa, crescer -  descubro e ouço músicas de que gosto.
Desde o início que uso o Facebook para trabalhar. Permite-me comunicar com os meus colegas de grupo na licenciatura que estou a finalizar, Psicologia. Evita que sejamos obrigados a sair de casa e a reunirmo-nos todos num mesmo espaço. Podemos estar, em lugares dispersos e distantes e comunicar de modo eficaz.  É mais confortável.
Na minha actividade lectiva, é, também, através do Facebook, que participo em fóruns e acções de formação promovidas pelo Secretariado Nacional de Educação Cristã. Existe um coordenador que esclarece  as dúvidas que tenho pela rede social. É mais rápido que utilizar o email, pois se a ele recorrer tenho que ficar à espera que ele o veja. Pode demorar muitas horas, dias até. No Facebook tenho a dúvida esclarecida em directo, sem demoras. É prático e funcional.
Faço parte de um grupo pertencente ao Secretariado Diocesano da Juventude, organismo que promove actividades para jovens. Tenho informação sobre as suas iniciativas recorrendo, mais uma vez, à rede social.
A Paróquia a que pertenço e onde dou catequese, esporadicamente, disponibiliza as leituras e materiais para exploração, por esta via. Grande parte das minhas actividades profissionais e de voluntariado passam pela utilização desta ferramenta informática.
Posso contactar alunos pelo Facebook mas não para trabalhar, estou atenta ao que transmitem e isso  ajuda-me a conhecê-los melhor.
Para os jogos que as redes sociais disponibilizam, não tenho tempo.

Ensinar com as Redes Sociais - Professora Fátima Campos

Fátima Campos
Professora de Língua Portuguesa
Começo por confessar que quando uma amiga me fez o convite para aderir ao Facebook não fiquei muito entusiasmada. Pensei logo nos perigos que poderiam estar envolvidos: a perda de privacidade, o facto de pessoas desconhecidas terem acesso à minha conta, às minhas fotos, comentários, etc. Mas também pensei no que esta nova ferramenta informática me poderia trazer. E já tive alegres surpresas, como a de ter pedidos de amizade de familiares que já não via há décadas ou de ex-colegas do Liceu de Vila Nova de Famalicão, onde fiz os meus estudos desde o sétimo ano até ao décimo segundo. Estranhos tempos estes em que os primos e primas, tios e sobrinhos fazem pedidos de amizade uns aos outros via internet! Estranhos, sem dúvida, mas não deixam de ser o mais corriqueiro, o mais actual. Assim, há que acompanhar os tempos e ser cibernauta.
Para além destes pedidos de amizade de familiares e de amigos (amigos já de anos), fiquei agradavelmente surpreendida com os pedidos de amizade de alunos actuais ou de ex-alunos. Com eles tenho conversado no chat. Os temas de conversa são variados, desde dúvidas sobre a matéria que vai sair no próximo teste, até sugestões de leitura, passando por comentários sobre as fotos de perfil de uns e de outros.
Gosto de ter estas conversas não só com os meus alunos, mas também com os amigos. Às vezes, a vida não nos deixa muito tempo nem disponibilidade para conversarmos e, quando tomamos consciência, já passou tanto tempo e não sabemos nada sobre quem é importante para nós. Como, por exemplo, a família que está longe e que fica perto, à distância de um clic no chat. Podemos mandar mensagens, dizer que gostamos, um like postado aqui, um like postado ali e talvez levemos um sorriso ao rosto de pessoas que não contavam com a nossa simpatia. É bom ouvir e ler que gostam de nós! E há outros que ficam a saber que gostam de nós, que temos quem se importe connosco e que gosta da nossa presença nas suas vidas.

Ensinar com as Redes Sociais - Professora Olga Carvalho

  Olga Cristina Carvalho
Professora de Biologia e Geologia e Ciências Naturais
No início do ano lectivo forneço o meu correio electrónico aos alunos, indago-os quanto à utilização do Youtube, Twitter, Facebook e disponibilizo-me para que estabeleçamos interacções através dessas redes. Considero que estas ferramentas permitem uma participação mais activa de todos no processo de ensino/aprendizagem e alerto os alunos para as potencialidades que daí podem decorrer: construir portefólios virtuais dentro dos seus perfis; escrever notas sobre o que aprendem; ajudar à reflexão e revisão das aprendizagens; criar blogues; apresentar trabalhos com a utilização das aplicações que estas ferramentas proporcionam (vídeo, diapositivos, blogue); estudar em grupo; trocar conhecimentos; praticar uma aprendizagem colaborativa; partilhar músicas e/ou imagens; esclarecer dúvidas e ter da minha parte o respectivo feedback...
Confesso que, muitas vezes, os alunos têm mais facilidade com a tecnologia do que eu, mas isso não tem atrapalhado a relação professora-aluno, pois ao organizar a dinâmica, na sala de aula, conto com esta diferença de experiência e uso os conhecimentos dos alunos, peço ajuda quando preciso, é uma atitude que contribui para fortalecer a relação pedagógica e uma participação mais motivada e produtiva.
As redes sociais possibilitam-me diagnosticar, mais rapidamente, o domínio de algumas capacidades, por exemplo, para elaboração de textos, pesquisas, dar opinião ou debater temas, muitas vezes são difíceis de conhecer na sala de aula.
Alguns, mais entusiastas, defendem que o uso das redes sociais pode funcionar como catalisador da reinvenção da escola. Não partilho dessa ideia! Nenhuma estratégia, actividade ou recurso, por si só, muda a escola. O que muda a escola é o professor e não acredito que o simples facto de ele se integrar numa rede social mude alguma coisa. Pelo contrário, considero que é preciso entender que a educação hoje tem outro significado - o professor não é a única fonte de informação que o aluno tem. Ao professor compete-lhe criar estratégias para que o aluno aprenda, na escola, com a internet, com os livros...
A vantagem maior no uso das redes sociais será que as escolas, os professores e os alunos conversem entre si e troquem experiências.
Uma análise sumária permite verificar que o maior número de ocorrências associadas à utilização das redes sociais se distribui pelos quadrantes FORÇAS e OPORTUNIDADES, ou seja, os factores favoráveis a um desempenho com elevados níveis de proficiência são em maior número que os obstáculos. O ambiente é favorável, o resto depende de mim…

Perspectivas das Redes Sociais

O desenvolvimento das novas tecnologias, entre elas o aparecimento das redes sociais, acelerou a circulação da informação. É fácil, muito fácil, aceder ao que se passa no mais recôndito lugar do Mundo. É a aldeia global.
O nosso tema de trabalho é a influência dos meios de comunicação, em particular as redes sociais, na criação e difusão da música.
São conhecidos vários casos de cantores de todo mundo e, também, de Portugal, que se deram a conhecer e alcançaram sucesso através das redes sociais. Quando as editoras não querem apostar em cantores desconhecidos, a Internet, as redes sociais são uma porta aberta para esses artistas terem um lugar ao sol.
Na actualidade, é fácil conhecer a música do Mundo, saber o que faz sucesso nos outros países, nos outros continentes. As redes sociais deram-nos a possibilidade de saber as novidades da carreira artística e, também, da vida pessoal dos nossos ídolos, é só segui-los, na sua página, no Facebook. Neste meio, eles anunciam os seus concertos, músicas, informam sobre o novo namorado/namorada, casamento, nascimento dos filhos, divórcio...
Qualquer pessoa pode recorrer a estes meios de comunicação para aceder à música dos outros, mas também, permitir que os outros acedam à que ela cria. As redes sociais têm de tudo, incluindo muita música, mas não nos parece que já fabriquem bebés.
Pelo menos, por enquanto!
Luís Guilherme - Tiago Magalhães

Reflectir as Redes Sociais

Nas aulas de Introdução à Filosofia, os alunos do 11.º F reflectiram sobre as implicações das redes sociais em diferentes áreas da vida humana. Ficam  aqui algumas das principais ideias.

As redes sociais reúnem pessoas de diferentes culturas e latitudes, fazendo com que  seja um meio muito apropriado para quem quer conhecer ou aprender mais sobre as sociedades e civilizações mais distantes de nós.
O domínio de várias línguas, sobretudo Inglês, facilita a comunicação entre pessoas de continentes, países diferentes. Leva a melhores relações inter-continentais e intra-continentais. No mundo virtual das redes sociais, o gesto tem pouco significado, a palavra é que domina. As redes sociais exigem o conhecimento de línguas, mas também representam uma maneira de aprender e aperfeiçoar as línguas dos outros.
É curioso pensar e verificar esse facto.
                                                                        Diana Martins

Os meios de comunicação estão sempre presentes na nossa vida, a manipulação da informação, também. É assim. Infelizmente.
As redes sociais levam à proliferação de ideias, muitas vezes de pessoas com más intenções e até de seitas que querem atrair crentes. As ideologias perigosas que apelam, por exemplo, à violência podem moldar outras pessoas, em especial, os jovens. Não é por acaso que se diz que os meios de comunicação são o quarto poder.
As assimetrias existentes entre zonas rurais e urbanas, países industrializados e países em vias de desenvolvimento, vão diminuindo e as redes sociais dão o seu contributo para isso. As distâncias são cada vez mais fáceis de ultrapassar.
Temos que aproveitar o que as redes sociais e os outros meios de comunicação têm de melhor e evitar e controlar o que têm de pior. 
Diana Ferreira - Sara Teixeira - Renata Esteves - Vera Leila
 
As redes sociais são uma forma de convívio muito usual nos dias de hoje. São, cada vez mais, conhecidas e usadas por pessoas de todas as faixas etárias.
No entanto, as redes sociais estão a mudar, a afectar as relações e a reduzir a comunicação em presença entre as pessoas. Estabelecem-se relações de amizade e amor, relações virtuais, através das redes sociais. É mais fácil enganar os outros por este meio, podem-se colocar fotos que não são da pessoa que está em rede. Alguns dos encontros marcados com quem se conheceu por este processo podem acabar em violações, raptos, roubos...
Um conselho: se marcares um encontro desta maneira, avisa alguém em quem confies e procura que ele decorra num sítio público, que tenha gente, não num lugar isolado.

Bruna Choupina - Filipa Rodrigues - Helena Botelho - Rita Pinto - Soraia Damião

Conhecer património histórico-cultural

 
Após um ano de trabalho em que se estudou, em História A do 10.º ano, a Antiguidade, a Idade Média e grande parte da Idade Moderna, fomos conhecer património histórico-cultural que nos remete para o passado. Subimos ao alto das muralhas do Castelo de Penedono, mais antigo que Portugal. Percorremos os caminhos de Marialva e vimos as suas igrejas. Acabámos visitando a Igreja, o Mosteiro de Santa Maria de Salzedas e a Torre da Ponte da Ucanha.

Uma Vida de Trabalho e Boa-vontade

Lembrando e homenageando as centenas de professores que transmitiram o seu saber e contribuíram para a formação de várias gerações ao longo destes 50 anos e, na impossibilidade de a todos lembrar, O Broas escolheu o Professor Maldonado colega e docente de quem todos guardam gratas recordações, pessoa que sempre revelou uma humanidade e afabilidade de trato excepcionais. A todos deu a dádiva da sua atenção e disponibilidade. Em nome de todos os que o conheceram um grande Bem-haja. Aqui fica o seu retrato profissional e o testemunho de alguns colegas que com ele trabalharam mais de perto.
António João Maldonado Pires 
Natural de Contim, freguesia de Santalha, concelho de Vinhais  
60 anos - Casado - 2 filhos 
Aposentado ao fim de 38 anos de trabalho/serviço


CARREIRA PROFISSIONAL
- 1974/75 - Professor de Grafias na Escola Técnica do Dão
- 1975/76 - Professor estagiário de Tecnografias na Escola Industrial e Comercial de Vila Real
- 1976/77 - Professor agregado 12.º Grupo (Tecnografias) na Escola Industrial e Comercial de Vila Real
- 1977/78 até 1983/84 - Professor efectivo do 12.º Grupo - C (Secretariado), na actual Escola Secundária António Sérgio de V. N. de Gaia
- 1984/85 até 1991/92 - Professor efectivo  do 12.º Grupo -  C (Secretariado)  na Escola  Secundária de  S. Pedro, em Vila Real.
- 1991/92 - Professor Destacado no Projecto Minerva - Pólo da UTAD.
- 1992/93 - Professor Destacado no Projecto Minerva - Pólo da UTAD e Responsável pelo Centro de Apoio Local de Vila Real do Projecto Minerva.
- 1993/94 - Professor do Quadro de Nomeação Definitiva do 12.º Grupo - C (Secretariado) na Escola  S/3 S. Pedro - Vila Real.

FUNÇÕES DESEMPENHADAS
- Delegado e Subdelegado de Grupo na Escola Secundária N.º 1, de Vila Nova de Gaia
- Subcoordenador dos Directores de Turma na Escola Secundária N.º 1, de V. N. de Gaia
- Coordenador do Curso Profissional Auxiliar Administrativo e Técnico Profissional de Secretariado, na Escola Secundária de S. Pedro - Vila Real
- Membro do Conselho Directivo na Escola  Secundária de  S. Pedro - Vila Real
- Professor de Noções de Informática do Curso Técnico-Profissional de Manutenção Mecânica e do Curso Técnico-Profissional de Secretariado na Escola Secundária de S. Pedro
- Professor de Informática do Curso Técnico de Gestão PME's na Escola Profissional do ISEFOC, em regime de acumulação
- Coordenador Pedagógico na Escola Profissional do ISEFOC.
- Professor de Aplicações Informáticas do Curso Técnico de Contabilidade, desde 1994/95, na Escola Profissional do NERVIR de Vila Real, em regime de acumulação.
- Assessor do Conselho Executivo da Escola S/3 S. Pedro – Vila Real
- Elemento do Agrupamento de Exames de Vila Real/Júri Nacional de Exames, convocado pela DREN, no ano lectivo de 1996/97.
Coordenador do programa informático ENES98, no Agrupamento de Exames de Vila Real/Júri Nacional de Exames, convocado pela DREN, no ano lectivo de 1997/98.

Acordo Ortográfico - Perspectivas para o Próximo Ano Lectivo...

Novidade? Não. O acordo ortográfico não é uma novidade. As vontades de mudanças na Língua Portuguesa surgem desde 1911, sendo a mais recente datada de 1990. As mudanças pretendem uma aproximação da oralidade à escrita, simplificando o ensino e aprendizagem, unificando os países de língua oficial portuguesa e fortalecendo a cooperação entre os países da CPLP, ou seja, Comunidade de Países de Língua Portuguesa. Claro está que estas mudanças não agradaram a todos. A etimologia das palavras perderá o seu valor, a sua força, a sua razão de ser em muitos casos. Este novo acordo irá obrigar à publicação de manuais novos para as instituições de ensino, de novos documentos oficiais, modelos burocráticos e tantos outros. Muitos são os argumentos contra ou a favor deste novo acordo. Na verdade, o grande receio é o de adaptação. Adaptação de todos os que aprenderam, ensinaram com uma grafia específica e que vêem, de repente, uma alteração a muito do que aprenderam. O afecto, porque afinal é disto que se trata, será sem dúvida abalado.  Mas, sejamos realistas: a Língua Portuguesa é uma língua viva e, como tal, em constante mudança. Estamos perante uma mudança, radical para alguns, nova para as crianças que vão dar os seus primeiros passos no mundo das letras. E, se a mudança assusta, também é necessária. Chamamos a isto evolução da língua. O novo acordo entrou em vigor já em Janeiro de 2009, decorrendo um período de transição e adaptação para todos. No próximo ano lectivo, todos teremos de fazer um esforço manifestamente significativo para, não só ensinarmos como aprendermos as novas regras. Mas, afinal, que mudanças são essas? Eis alguns exemplos:
O alfabeto nacional passa a incluir as letras k, w e y.
Os meses do ano, os pontos cardeais serão escritos com minúscula.
Será permitida dupla grafia (maiúscula ou minúscula) em expressões de tratamento, sítios públicos e edifícios (ruas, avenidas, praças), nos nomes de disciplinas ou campos do saber (história, português).
Suprime-se a consoante muda, em palavras como: ação, adoção, egito, direto.
Anulam-se acentos gráficos em palavras graves. São exemplo: veem, pera.
As palavras acentuadas nos ditongos “oi” e “ei”, perdem o acento: estoico, asteroide.
O hífen é também anulado em situações específicas, como nos seguintes exemplos: extraescolar, autoestrada, no verbo haver: hás de, hei de.
Algumas palavras poderão ter dupla grafia devido às diferentes pronúncias que variam de país para país. Assim temos, infeccioso/infecioso; característica/caraterística; facto/fato, e outros mais.
Outras mudanças há mas que não cabem aqui. O melhor será mesmo adquirir um daqueles livrinhos de bolso para estar sempre actualizado. E que bem que vai saber ver todos e todas de livro na mão à procura da grafia certa! A procura do conhecimento não é vergonha, é, sim, a certeza de estar vivo. Entretanto, ao escrever este pequeno artigo, muito se queixou o meu portátil! Ele também tem de se actualizar ou atualizar!!
                                                               Paula Cardoso - professora de Língua Portuguesa

A Escola e as Pessoas - Manuel Beleza


Manuel Maria Matos Beleza
56 anos
Aluno no curso nocturno de Aperfeiçoamento do Comércio durante 4 anos
Assistente Operacional nesta Escola há 6 anos


Como e quando foi o seu 1.º dia nesta escola?
Foi em 1969. Entrei na escola (tinha aulas à noite), conheci os colegas, apresentei-me aos professores. Na altura chamava-se Escola Comercial e Industrial de Vila Real.

Como via a Escola?
Gostava, porque tinha bons professores e aprendia coisas úteis e interessantes para a vida .

Havia muitos alunos e professores?
Muitos, mas não tantos como agora. Recordo-me do professor de Geografia, José Américo.

O que achava dos professores, funcionários e dos outros alunos?
Não tenho nenhuma razão de queixa.

O que fazia nos intervalos?
Íamos para o pavilhão e ficávamos muito contentes. Era a única altura em que podíamos ir para lá, pois não tínhamos Educação Física.

Havia bar? E refeitório?
Havia bar e refeitório, mas à noite só funcionava o bar.

Havia muitos alunos a comer na cantina? O que comiam?
Não sei… não frequentava a Escola de dia.

Havia biblioteca? E tinha muitos livros?
Sim, havia biblioteca, mas tinha poucos livros.

A escola tinha muitas condições de higiene? Havia balneários?
Sim, havia balneários, e a Escola tinha muito boas condições de higiene.

Gostou de andar na escola?
Sim, gostei imenso. Tenho boas recordações.

Está de acordo com as obras planeadas?
 Sim, concordo plenamente. A Escola precisa.

Refira um momento importante que viveu na Escola.
Um momento importante que aqui vivi foi ter sido seleccionado para a equipa de basquetebol.

Conte uma história dessa época.
As excursões/visitas de estudo em que participavam os alunos do regime diurno e os do nocturno. O convívio no autocarro era muito bom. Fomos a muitos sítios, Viana do Castelo…

Trabalho de Área de Projecto do 7.º C
              Gonçalo Cardoso - João Leandro - João Victor Pinto - Maria Inês Bastos - Maria Teresa Jácome

A Escola e as Pessoas - Ana Maria Cleto


Ana Maria Correia Bessa Cleto 
Natural de Vila Real - 50  anos
Casada - mãe de um filho -  avó de um neto de três anos 
Aluna desta Escola do curso de Secretariado durante 3 anos 
Assistente Operacional, nesta Escola, há 14 anos.

Como e quando foi o seu 1.º dia nesta Escola?
Foi em Setembro de 1977. Foi um dia complicado, os rapazes iam por um lado, as raparigas por outro, não estavam juntos. Havia turmas para rapazes e turmas para raparigas.

Como via a Escola?
A Escola era um local de grande regime e disciplina. Não havia palavrões nem agressões.

Havia muitos alunos e professores?
Sim. Havia muitos mais alunos e professores do que agora.

Que opinião tinha dos professores, funcionários e dos outros alunos?
Os professores e os funcionários eram mais autoritários do que hoje e os alunos eram mais respeitadores. Eles mandavam e os alunos obedeciam.

O que fazia nos intervalos?
Os intervalos eram muito divertidos, fazíamos muitos jogos - Stop - Macaquinho do Chinês...

Havia bar? E refeitório?
Havia bar, era onde é hoje a Reprografia, mas não me recordo onde era o refeitório.

Havia muitos alunos a comer na cantina? O que comiam?
Sim, havia muitos, mas não sei como eram as ementas, eu ia sempre comer a casa.

Havia biblioteca? E tinha muitos livros?
Havia, mas não tinha muitos livros. Não era muito frequentada, não havia computadores...

A escola tinha condições de higiene? Havia balneários?
Sim, tinha balneários, havia muitas condições higiene e os alunos eram mais cuidadosos.

Gostou de andar na escola?
Sim, gostei muito. Fiz amizades e tenho boas recordações. Gostava muito das aulas de Dactilografia, apesar dos testes serem muito difíceis, tínhamos que memorizar o teclado.

Está de acordo com as obras planeadas?
Sim. A Escola está muito velha, basta olhar para o chão e para as janelas.

Refira um momento importante que viveu na Escola.
Ter sido aluna do Professor Maldonado. Era espectacular a ensinar e excelente pessoa.

Conte uma história dessa época.
Uma brincadeira que eu fazia era, muito sorrateira, tirar o boné ao Sr. Oliveira, o porteiro.

Trabalho de Área de Projecto do 7.º C
              Gonçalo Cardoso - João Leandro - João Victor Pinto - Maria Inês Bastos - Maria Teresa Jácome

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