Urântia...

Urântia… sim, foi essa pequena história que nos trouxe até aqui. O que me levou, a mim, a aparecer no jornal da Escola, e a vocês, que se deram ao trabalho de parar na escadaria para o ler, a saber algo sobre uma, até agora, incógnita colega.

O meu nome é Madalena Vaz Ferreira Real, maior de idade por uma questão de dias, e a minha escolha no Curso de Ciências e Tecnologias não faria adivinhar o motivo para a existência deste artigo. Mas se o leitor se está a perguntar qual esse motivo é, exatamente, eu passo a esclarecer. A Nissan, juntamente com o Plano Nacional de Leitura e outras entidades associadas, trouxeram para Portugal uma iniciativa nascida no Japão: O Concurso Jovens Autores de Histórias Ilustradas. A minha história e correspondente ilustração acabaram entre os 10 vencedores que conseguiram os seus trabalhos publicados num livro.
Quando perguntada “Há quantos anos escreve?” ou “Como surgiu a vontade de escrever?”, pode parecer cliché responder que tal comportamento sempre existiu. Mas se querem uma resposta mais precisa, posso apenas dizer que histórias ilustradas e afins começaram a ser tecidas nos tempos mortos do meu 7.º ano de escolaridade (com algumas das ilustrações sendo mesmo feitas durante as aulas!).

E o tempo vai passando, a possibilidade de criar Universos inteiros, com apenas algumas palavras e mais uns rabiscos torna-se extremamente divertida. Foi no meio de um desses muitos mundos que Urântia surgiu, especificamente criada para a 2.ª edição do Concurso. A razão para a escolha deste título será rapidamente esclarecida àquele que tiver a curiosidade (ou disposição) necessária para ler o conto em questão, disponível, em princípio, no exemplar cedido à Escola.
Os meus objetivos quanto à escrita e à ilustração sempre foram bastante claros e, quando não pela primeira vez as pessoas me perguntam porque é que não fui para Artes, a minha resposta está pronta: não espero viver de algo tão inconstante como a inspiração necessária para se fazer boa arte. Não deixam, mesmo assim, de ser tão essenciais à minha vida como a Ciência o é. Desta possibilidade de expandir o mundo ou criar outros novos depende o meu bem-estar. De tal forma que não seria justo dizer que prefiro uma ou outra. Como tudo na volatilidade deste meio, umas vezes apetece fazer uma, outras vezes apetece exprimir-me a partir de outra. Só espero que a junção das duas, faça nascer algo especial.


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