Adaptar e Preservar
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Sou mãe e encarregada de educação de dois alunos que frequentam a Escola Secundária São Pedro. A minha filha está no 10.º ano e o meu filho no 11.º ano.
A suspensão das aulas presenciais não trouxe problemas à nossa vida familiar. Os meus filhos sabem, desde sempre que há regras a respeitar, por exemplo, só podem ver televisão depois de estudarem. Para evitar o excesso de horas nas redes sociais e à frente da TV, comprei-lhes livros que leram. Outra atividade que promovi foi o aprenderem a cozinhar e devo dizer que fizeram grandes progressos, já se responsabilizam por algumas refeições para toda a família. Apercebi-me, até porque tenho formação para a docência, do acréscimo de trabalho e da dedicação dos professores. Não foi fácil a adaptação ao E@D.
Quando, a 18 de maio, os alunos do 11.º e 12.º anos regressaram às aulas presenciais não tive receio pelo facto de o meu filho, alunos do 11.º ano, ter voltado à Escola. Informei-me, junto de amigos profissionais na área da saúde, sobre os possíveis riscos e a forma de os contornar. Senti-me confiante com as informações que me deram. O meu filho gostou do regresso à Escola, estava saturado das aulas síncronas que, segundo ele, são mais cansativas e tornam a concentração mais difícil.
O ME tendo em conta a gravidade da situação de saúde pública devia ter dado mais esclarecimentos sobre os exames que se aproximam. O meu filho está motivado para fazer o exame de Física e Química, aliás, durante o confinamento estudou a matéria do 10.º ano. O facto de a minha formação académica ser nessas áreas contribuirá, penso eu, para que sinta mais segurança pois posso orientar o seu estudo.
Tenho alguma apreensão sobre as possíveis mudanças que os exames possam ter.
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