Mulherzinhas - Louisa May Alcott
segunda-feira, 20 de junho de 2016
10:00
Etiquetas: Leitura e Escrita , O Mundo dos Livros , Olhares e pareceres , Saborear a leitura
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Teresa Bastos | 8.º E
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Este livro prendeu a minha atenção por tudo aquilo que me ensinou e pelo facto de eu, também, ainda ser uma “mulherzinha”. As quatro irmãs, principais protagonistas da história, viveram numa época em que as mulheres apenas aprendiam o básico, tinham que saber fazer a lida da casa, cozinhar, costurar, pintar, entre outros afazeres considerados femininos. Como estavam em tempo de guerra, muitas eram enfermeiras, tomavam conta de crianças, as chamadas “precetoras”, ou trabalhavam em casa de pessoas mais ricas. O casamento era algo muito importante pois o homem era o único a poder ter algum relevo na sociedade e as mulheres dependiam deles. As quatro irmãs: Meg, Jo, Beth e Amy enfrentam as dificuldades do dia a dia, num período difícil dos EUA devido aos efeitos da Guerra da Secessão.
Jo, a segunda filha , tem 15 anos e é a narradora da história. Trabalha para a sua tia March, senhora idosa com feitio difícil, mas que possui uma biblioteca, o que permite a Jo, nos tempos livres, dedicar-se à leitura, atividade de que ela muito gosta. Jo é irreverente e defensora dos direitos das mulheres. É o motor que faz andar esta família. É muito decidida e enfrenta todos os problemas sem vacilar.
As quatro irmãs e o vizinho Laurie formam o clube Pickwick, onde fazem representações, leituras e até um jornal. Jo gosta de ler e escrever e publica, no jornal local, duas histórias da sua autoria.
Devido à doença do pai e à necessidade de arranjar dinheiro para a mãe ir ter com ele, Jo toma uma decisão muito radical para aquela época: vai cortar o cabelo para o vender. A ausência da mãe, que foi cuidar do pai que está noutra terra, aumenta as responsabilidades das quatro irmãs.
É claro que a minha personagem preferida é a Jo! Era uma rapariga diferente das outras irmãs, tinha uma mentalidade muito avançada para a época em que viveu. Jo lutava para ter os mesmos direitos que os rapazes.
As mulheres, no século XIX, não tinham os mesmos direitos que os homens. Este livro fez-me perceber que vivo numa época melhor! Sinto-me grata por isso!
Rita Encarnação | 8.º E
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